Absurdo: elevador exclusivo para os procuradores de justiça

Por Luís Pablo Judiciário
 

Blog do Itevaldo Jr.

O novo prédio-sede da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) terá um elevador exclusivo para os procuradores de justiça. A obra orçada em R$ 22 milhões – sem contar os aditivos – terá quatro elevadores, dois para o público e servidores, um para o auditório e outro uso exclusivo dos procuradores.

Sede da Procuradoria Geral de Justiça

Quem são esses procuradores que merecem tamanha regalia? Quem são esses procuradores que pagos com dinheiro público carecem de um elevador exclusivo? O que fazem eles de tão fenomenal que não podem dividir o mesmo elevador com servidores e cidadãos que irão a sede do Ministério Público do Maranhão?

Estamos falando de um prédio sede do comando do Ministério Público que custará a fortuna de R$ 22 mihões – sem os aditivos – e lá existem alguns senhores e senhoras que desejam um elevador exclusivo, em detrimento da maioria.
Só a intenção de ter um elevador exclusivo já revela o quanto é destrambelhada a gestão do MP.

O MP é o representante da soberania popular, sendo sua função, além da defesa da ordem constitucional, a defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

Portanto, não há nada que justifique o tratamento diferenciado e os privilégios que o atual comando do MP quer instituir dentro da instituição.

Alguém aí no MP, tem que ‘avisar’ a esse comando destrambelhado do órgão que não é possível lançar mão do dinheiro público para instalar um elevador exclusivo. Para assegurar a uma turminha a vantagem; o privilégio e a regalia.

Um comentário em “Absurdo: elevador exclusivo para os procuradores de justiça”

  1. Macabeu

    O que foi feito do Espeto de Pau?, Tomara que não seja mais um desperdício de dinheiro público. A informação que tenho é que no TJ os Desembargadores dispõe desse serviço, a muito tempo.
    Se tivessem um meio desses pessoal não pisar no chão, eles flutuavam. Daquir mais uns tempo, eles vão ter que ameaçar ou andar armado para serem respeitado.
    É um desdém absoluto das conveniência, ou seja é ci nis mo mesmo!.

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