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Mais barata e acessível que outras drogas, o crack tem sido cada vez mais utilizado entre os jovens no Maranhão. Uma pesquisa da Secretaria Estadual de Saúde mostrou que o número de pacientes atendidos pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), só no primeiro semestre deste ano, já é quase a mesma quantidade (2.644) de todo o ano passado: 2.934.

O levantamento também procurou saber os bairros de São Luís onde o crack é mais consumido. A pesquisa revelou, então, outro dado interessante: mais de 30% dos pacientes atendidos no CAPS nesse primeiro semestre não moram na capital maranhense.

Os bairros do Anjo da Guarda, Coroadinho, São Cristóvão e João Paulo foram os que mais concentraram usuários de crack atendidos no Centro.

De acordo com o diretor da unidade, o mapeamento serve, principalmente, para o planejamento de estratégias de combate ao crack. “O trabalho com um dependente deve ser nunca bater de frente. É aconselhar e trazer para uma equipe especializada”, orienta Marcelo Costa.

Para quem já esteve do outro lado e ainda luta pra permanecer longe do crack, o suporte da família é fundamental. “Já to mudando, quero conseguir me limpar totalmente, conseguir um emprego, mudar de vida e ser outra pessoa. Só mesmo com o apoio da família que dá pra conseguir”, disse um ex-usuário, que preferiu por causa dos crimes que cometeu para custear a dependência.