Diretor da RSF cita caso Décio Sá no combate à impunidade contra jornalistas

Por Luís Pablo Mundo
 

Portal da Imprensa

Consultado por IMPRENSA, Benoit Hervieu, chefe da seção “Américas” da Repórteres Sem Fronteiras (RSF), destacou que ainda que o Brasil tenha contabilizado aumento de mortes de jornalistas em 2011, o país tem se esforçado na luta contra a impunidade. “Percebo isso pela investigação que está sendo feita na morte do blogueiro maranhense Decio Sá”.

Hervieu reforça que México, Honduras e Colômbia continuam como os países mais preocupantes quando o assunto é perigo para profissionais de imprensa. “Existem países que nos preocupam pela questão segurança e outros pela polarização entre governos e mídia, dos quais eu ressalto Venezuela e Equador”.

Benoit Hervieu

Benoit Hervieu

O Chile também é um país que vem aparecendo nos relatórios da RSF. O país chamou a atenção da entidade em função do número de jornalistas em perigo nos protestos de estudantes. “O Chile sofre da ausência de pluralismo real ligado à concentração dos veículos de comunicação, a falta de acesso de rádios comunitárias e desigualdade de acesso à informação, problemas que o Brasil conhece bem”.

De acordo com números divulgados periodicamente pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) no Barômetro da Liberdade de Imprensa 2012, 37 jornalistas foram mortos no mundo até o mês de agosto. O levantamento leva em consideração somente casos que tiveram relação entre o ofício jornalístico e a morte comprovada.

O Brasil aparece no ranking com três mortes. Entre elas está a do jornalista Décio Sá que trabalhava para O Estado do Maranhão e morreu no mês de abril. A morte de Paulo Roberto Cardoso do Jornal da Praça e Mário Randolgo, do Vassouras na Net, mortos em fevereiro.

O país com maior número de jornalistas mortos neste ano é a Síria que contabiliza 9 mortes. A Somália aparece com 8 assassinatos e o México com 5 mortes registradas.

Comparado com anos anteriores, o número de profissionais de imprensa mortos já preocupa a entidade, em 2011, nos doze meses foram mortos 67 jornalistas e, em 2010, 57. O pior ano foi o de 2007, quando 87 jornalistas foram mortos pelo mundo.

Um comentário em “Diretor da RSF cita caso Décio Sá no combate à impunidade contra jornalistas”

  1. DONA IMPUNIDADE

    MEU PREZADO LUIS PABLO:

    GOSTO MUITO DA SUA LINHA DE INVESTIGAÇÃO APLICADA NO SEU BLOG!
    MAS EU GOSTARIA DE SABER PRA QUE UM CARRINHO DE SUPERMECADO COM A DENUNCIA DO CASO DECIO SÁ , SE ATÉ ENTÃO SÃO BASEADA EM DEPOIMENTO DE UM MATADOR FRIO, E NÃO SE TEM PROVAS CONCLUDENTES.
    EU ACHO O SECRETÁRIO ALUISIO MENDES, GOSTA MUITO DE MIDIA, ELE NÃO ESTÁ TRABALHANDO NO LOCAL´CORRETO, POIS, DEVERIA IR PRA GLOBO.
    ESTE CASO DO DECIO E DO MENINO SEQUESTRADO EM IMPERATRIZ, FORAM OS UNICOS CASOS QUE JÁ INVESTIGOU NO SEU MANDATO? MAS COM CERTEZA FORAM OS QUE O TIRARAM DO ANONIMATO.
    OBRIGADO PELO ESPAÇO.

Deixe um comentário:

Formulário de Comentários