Executor de Décio Sá prestará depoimento no Piauí

Por Luís Pablo Polícia
 

Executor de Décio Sá e de Fábio Brasil

Executor de Décio Sá e de Fábio Brasil

O executor Jhonatan de Sousa Silva – que assassinou o jornalista e blogueiro Décio Sá no dia 23 de abril na Avenida Litorânea – poderá ser encaminhado para o Estado do Piauí para prestar depoimento.

Ele responderá pelo assassinato do “empresário” Fábio Brasil, que foi executado no dia 31 de março na Avenida Miguel Rosa, em Teresina.

Após ser preso pela Polícia do Maranhão pelo assassinato do jornalista, Jhonatan Silva confessou ter executado o “empresário”, que devia uma grande quantia para quadrilha de agiotas do Maranhão.

As autoridades do Piauí querem o rápido encaminhamento do executor para o Estado, por temer à segurança dele, que certamente está na mira da organização criminosa. É provável que Jhonatan Silva seja encaminhado na próxima semana para o Piauí.

Exclusivo: veja o depoimento do executor do jornalista Décio Sá

Por Luís Pablo Polícia
 

Num grande esforço jornalístico, o blog conseguiu com exclusividade o depoimento de Jhonatan Sousa Silva, executor do jornalista e blogueiro Décio Sá.

No depoimento o assassino aponta os nomes dos supostos mandantes, das pessoas relacionadas com o crime e de como aconteceu todo o desenrolar do fato brutal contra Décio Sá, ocorrido na noite do dia 23 de abril na Avenida Litorânea.

Abaixo toda ação investigatória da polícia e o depoimento de Jhonatan Sousa Silva:

Operação Detonando: documentação pode ser usada durante campanha

 

Blog do Marcelo Vieira

Roseana pode pedir a cabeça só dos adversários

Roseana pode pedir a cabeça só dos adversários

A prisão da quadrilha que matou Décio Sá e que comanda grande parte da agiotagem no Maranhão, colocou farta documentação nas mãos do governo.

São provas cabais de que políticos, em sua grande maioria prefeitos e deputados, mantinham negócios com o agiota Gláucio. E tudo isso pode ser usado durante a campnha eleitoral deste ano.

Segundo fontes do blog, a governadora Roseana Sarney já teria chamdo o secretário e senador licenciado, João Alberto, para se debruçar sobre a documentação para uma triagem.

Entre esses documentos, estão quase 40 talonários de cheques de prefeituras e folhas de cheques de deputados com altos valores.

O objetivo da triagem seria separar aliados e adversários para depois tomar as medidas necessárias.

Ninguém se admire, se durante a campanha eleitoral apareça algum desses documentos perambulando por aí, usados como dossiês, principalmente nos programas de televisão dos candidatos.

Seis deputados na mira da PF

Por Luís Pablo Polícia
 

São seis os deputados estaduais que a Polícia Federal passa a investigar a partir de hoje, 18, que se relacionam direta ou indiretamente com a agiotagem. Uns agindo como agiotas e outros tomando dinheiro emprestado. Dois são membros titulares da Mesa Diretora da Assembleia e outros dois são filhos de prefeitos.

Embora as investigações iniciem hoje, a PF já tem o relatório completo da atividade da meia dúzia de parlamentares.

Em poder do agiota Gláucio Alencar – acusado de ser mandante do crime do jornalista Décio Sá – foi encontrado cheques não apenas de prefeitos, mas também de parlamentares.

É nitroglicerina pura os documentos que estão sob posse da Polícia Federal. Uma grande bomba vai estourar. Anotem!

Detentos tentam fugir da delegacia em que Júnior Bolinha permanece

Por Luís Pablo Política
 

Blog do Luís Cardoso

Vários presos tentaram fugir da delagacia do 8º Distrito Policial, na Liberdade. Na mesma delegacia encontra-se o empresário José Raimundo Sales, o Júnior Bolinha.

Júnior Bolinha

Júnior Bolinha

Segundo informações da polícia, o envolvido com a morte do jornalista Décio Sá não teria tido participação na tentativa de fuga.

Os presos abriram um buraco na parede e saíram dentro de um supermercado que fica ao lado do distrito. O alarme do estabelecimento disparou quando um dos detentos se chocou contra uma prateleira.

Os policiais correram ao local e capturaram todos os presos, que foram recolhidos para novas celas. O 8º Distrito da Liberdade sempre registrou ocorrência de fugas.

Caso Décio: prisão de Gláucio vira jogo de chantagem

Por Luís Pablo Polícia
 

A prisão do empresario Gláucio Alencar se transformou num grande jogo de chantagem.  Sentindo-se ameaçadas, pessoas relacionadas com a quadrilha de agiotas já começaram a trocar ameaças. O esquema comandado pela quadrilha, envolve gente poderosa em todas as esferas do Poder.

Chantagem é um ato ou prática imoral ou criminosa

Chantagem é um ato ou prática imoral ou criminosa

Para garantir que seus nomes não sejam expostos, os envolvidos, direto ou indiretamente com a quadrilha, já se preparam para tirar da gaveta os velhos dossiês .

As ameaças entre os que estão do lado de fora acontecem em tom áspero do tipo mais comum nesses casos, “se eu me ferrar, ferro com vocês também”.

Gente que trocou favores (grandes favores) agora ameaçam entregar as provas para imprensa, para polícia e para a Justiça, caso alguma coisa vá em suas direções. 

Caso Décio: advogados levarão ao TJ pedido de acesso ao inquérito

Por Luís Pablo Polícia
 

A equipe de advogados que defende Gláucio Alencar e José Raimundo Sales, o “Júnior Bolinha”, entrará com pedido no Tribunal de Justiça para que seja dado acesso total e irrestrito ao processo policial do Caso Décio Sá.

Os advogados aguardarão até segunda-feira, 18, pela liberação dos autos pela polícia, e caso não ocorra, levarão ao tribunal pedido de acesso ao inquérito. Segundo eles, a polícia tem dificultado o trabalho da defesa.

Mandante: Gláucio Alencar

Mandante: Gláucio Alencar

“Ainda não entramos com pedido de habeas corpus por não termos conhecimento do conteúdo do inquérito. O que sabemos até o momento é que a polícia incriminou nossos clientes a partir do depoimento de uma única pessoa, que pode perfeitamente mudar todo o relato”, disse o advogado Armando Serejo, que participa da defesa da dupla junto com o irmão, Benevenuto Serejo.

Após análise do conteúdo do inquérito, os advogados darão início à construção da tese de defesa para pedido de habeas corpus dos dois clientes.

“Teremos que aguardar o processo policial para podermos nos posicionar. Não foi feito pedido de habeas corpus por falta de conteúdo fático probatório para construir a defesa do pedido e juntar ao processo”, explicou Serejo.

Questionado sobre a estratégia da defesa para dissociar Gláucio do crime, uma vez que a polícia afirma ter provas do envolvimento dele como quem teria encomendado o assassinato, Serejo diz ser “prematuro emitir conclusões neste momento”. Segundo ele, sem acesso a todos os depoimentos não há como construir a defesa e desfazer das acusações.

O advogado acusa os delegados de agirem contrários à lei quando não tornam acessíveis os materiais probatórios que possuem para fundamentar as acusações. “Tal cerceamento dificulta nosso trabalho de construção da tese defensária”, reitera.

Mandante: Júnior Bolinha

Mandante: Júnior Bolinha

Serejo insiste que não há como construir provas factíveis contra seus clientes a partir do depoimento de uma única pessoa, que bem poderia alegar ter sido coagida ou negar tudo o que revelou até agora e até dizer que nem conhece as pessoas por ele citadas.

Para ele, a tese policial foi construída de maneira equivocada. No entanto, não soube explicar como Jhonatan de Sousa, acusado de executar Décio, apontou Gláucio como quem teria encomendado o crime e conseguido a quantia de R$ 100 mil, valor cobrado pela execução do jornalista.

Quanto ao patrimônio de Gláucio, que segundo suspeita da polícia, é fruto da prática de agiotagem, o advogado nega e diz que todos os bens são resultados de sua atuação como empresário.

Segundo o advogado, Gláucio atuaria a mais de 10 anos no ramo de construção civil e no fornecimento de merenda escolar a diversas prefeituras. Ele atribui a essa atividade a linha de investigação da polícia que liga o cliente à agiotagem.

“Gláucio trabalha com prefeituras no fornecimento de alimentação. Nada tem a ver com a prática ilegal da qual acusa a polícia”, afirma o advogado.

Gláucio confirma negócios com prefeituras

Durante depoimento na manhã de ontem, desta vez, oficialmente, Gláucio confirmou que emprestava dinheiro a prefeituras e com estas mantinha negócios, mas negou qualquer envolvimento com o crime de assassinato do jornalista.

O depoimento foi prestado ao delegado Jeffrey Furtado, da Delegacia de Homicídios, que ouvirá oficialmente nos próximos dias José de Alencar (pai de Gláucio) e “Junior Bolinha”. A partir destes depoimentos a polícia vai traçar a linha de reconstituição do crime, prevista para a próxima semana.

Jonathan Sousa Silva, acusado de executar o jornalista, foi o primeiro suspeito ouvido oficialmente pela polícia. Ele apontou Gláucio como a pessoa que teria conseguido a quantia de R$ 100 mil pela execução da vítima.

Mais três envolvidos estão sendo procurados e com mandado de prisão temporária já decretada pela justiça.

A polícia procura pelo motociclista parceiro do executor, que estaria no Pará; um outro participante identificado apenas como “Neguinho”; e um terceiro homem, cuja identidade não foi revelada. Estes dois últimos estariam em São Luís, segundo a polícia.

Inquérito sob sigilo

Os autos do processo não foram, em momento algum, negados às equipes de advogados dos presos. O material está disponível para a defesa das partes, afirmou o superintendente de Polícia Civil da Capital (SPCC), delegado Sebastião Uchôa. Para tanto, conforme rege a lei, basta que os advogados façam requerimento oficial do material, explica o delegado.

O superintendente esclarece que há peças do processo que permanecem em segredo de justiça, mas que pode ser feita solicitação dos documentos, assim que for concluído o inquérito.

“Os advogados precisam se habilitar por meio de procuração dos seus clientes autorizando-os a ter acesso aos autos”, disse Uchôa. E enfatizou: “O inquérito ainda não foi concluído e parte dele está sob segredo de Justiça”.

Uchôa reiterou ainda que a polícia conta com a compreensão e sensibilidade da justiça. Segundo ele, não há chances de concessão de habeas corpus aos detidos considerando “as provas robustas e incontestáveis enviadas à justiça pela polícia”.

O delegado diz que pode ser pedida a prorrogação da prisão temporária ou a conversão em preventiva. De outra forma, explica ele, os acusados podem continuar detidos por outros crimes, que podem ser imputados a eles a partir das provas coletadas.

Na lista constam homicídio, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção, agiotagem e crimes contra a ordem financeira, administrativa, economia popular, administração pública e tributária.

As informações são do Imparcial

Manifestação pede que Hernando Macedo seja candidato em Dom Pedro

Por Luís Pablo Política
 

Blog do Marcelo Vieira

Uma manifestação popular realizada ontem em Dom Pedro, pedia que o empresário Hernando Macedo voltasse atrás e retomasse seu projeto de ser candidato a prefeito daquele município. Mesmo liderando as últimas pesquisas de intenção de voto, Hernando resolveu se retirar da disputa para apoiar o engenheiro civil Alberto Costa (PSC).

Hernando Macedo

Hernando Macedo

Segundo apurou o blog, o empresário desistiu após perder apoios importantes, todos cooptados pela prefeita Arlene Costa, entre eles, o do advogado Marco Aurélio, marido da deputada Valéria Macêdo.

Diante das defecções, Hernando não teria coragem de enfrentar uma eleição contra a prefeita sem ter ao seu lado um grupo forte, visto que ele já tentou vencer outras eleições a um custo altíssimo, sem sucesso. Desta vez, ele não estaria disposto a sangrar os recursos da família numa campanha contra a vil máquina municipal controlada por Arlene.

A manifestação reuniu cerca de 1000 pessoas e deve dar novo folego ao projeto do empresário. Na última pesquisa, Hernando liderava com folga, 42 contra 21 pontos (reveja) da prefeita que busca a reeleição.

Hernando é do PC do B e a manifestação popular pedindo sua candidatura foi aclamada por uma grande corrente do município.

Advogado espera soltura de Cachoeira ainda nesta semana

Por Luís Pablo Brasil
 

Do R7

Apesar de ter tido o pedido de liberdade negado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal na tarde deste sábado (16), a defesa do contraventor Carlinhos Cachoeira se mantém otimista quanto à soltura do bicheiro, ainda nesta semana.

De acordo com o advogado Márcio Thomaz Bastos, há dois pedidos de liberdade para serem julgados, um deles em outra turma no Tribunal de Justiça, marcado para esta semana, e outro no Supremo Tribunal Federal, ainda sem data para julgamento.

Preso há 108 dias, o bicheiro aguarda decisões do Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal

Preso há 108 dias, o bicheiro aguarda decisões do Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal

— Nós temos um habeas corpus no Tribunal de Justiça já instruído que será julgado esta semana e entramos com habeas no Supremo também.

O advogado explicou que a decisão de ontem foi de plantão e que já há outro julgamento no mesmo tribunal marcado com previsão de julgamento para esta semana.

— Essa decisão desfavorável [de ontem] foi no plantão. Nós temos um habeas corpus no Tribunal de Justiça já instruído que será julgado essa semana. E nós temos um habeas no Supremo também.

Márcio Thomaz Bastos esclareceu que o pedido de liberdade no Supremo é um recurso a uma decisão desfavorável do Superior Tribunal de Justiça.

– Não tenho ideia de quando será julgado [o habeas corpus que tramita no Supremo], mas ele está sendo distribuído.

A defesa de Cachoeira reiterou que as expectativas de que o cliente seja solto são excelentes.

— Tenho excelente expectativa em relação à próxima semana. A prisão dele não tem mais nenhum sentido.

Os advogados de Carlinhos Cachoeira esperam ainda a retomada do julgamento no TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª região) que analisa a invalidação das escutas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal e que serviram de base para os inquéritos das Operações Monte Carlo e Saint Michel. Caso as escutas sejam consideradas inválidas, Cachoeira seria libertado.

– Em relação à invalidação das escutas telefônicas vamos esperar. Este julgamento deve continuar na segunda-feira.

Habeas corpus em série

Preso há 108 dias, Carlinhos Cachoeira já teve a liberdade autorizada nesta sexta-feira (15) pelo TRF-1. Mas ele não foi solto porque havia dois pedidos diferentes de prisão contra ele: um da Operação Monte Carlo (ao qual ele teve o pedido de liberdade concedido) e outro pedido de prisão da Operação Saint Michel, para o qual o pedido de liberdade foi negado.
A defesa espera agora uma decisão favorável de liberdade ao pedido de prisão da Operação Saint Michel.