Moradora vive momento de tensão durante fuga em Pedrinhas

Por Luís Pablo Polícia
 
Aposentada Vicença Alves mostra uniforme deixado por preso no momento da fuga

Aposentada Vicença Alves mostra uniforme deixado por preso no momento da fuga

A fuga ocorrida na noite de domingo (21) no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, onde 32 detentos conseguiram escapar após o muro do Centro de Detenção Provisório (CDP) ter sido explodido, entre 20h e 21h, causou momentos de tensão entre os residentes que vivem próximo ao presídio.

Como foi o caso da aposentada Vicença Alves da Silva, de 74 anos, que reside em uma casa situada na rua atrás do Complexo de Pedrinhas.

Ela, que mora sozinha e sofre de uma doença no coração, disse que ficou nervosa, passou mal e chegou a desmaiar quando a sua residência foi atingida pelos disparos dos tiros trocados entre a polícia e os fugitivos.

“Na hora dos tiros eu fiquei nervosa e comecei logo a passar mal. Foi na hora do estrondo e depois eu não vi mais nada”, revelou a aposentada Vicença Alves.

Cômodos da casa aposentada foram perfurados por disparos de arma de fogo

Cômodos da casa aposentada foram perfurados por disparos de arma de fogo

Os cômodos da casa aposentada foram perfurados por disparos de arma de fogo chegando a comprometer até o telhado que ficou completamente destruído com a ação no Complexo de Pedrinhas. Ela afirma que não tem como arcar com os danos causados no local.

“Está quebrada e eu estou sem saber o que eu vou fazer porque eu não tenho condição”, desabafou.

Durante a fuga um dos presos, antes de fugir, pulou o muro da casa de Vicença e entrou no quintal dela, mas não chegou a invadir a área interna da residência, segundo a aposentada.

Parte do telhado foi destruído com a troca de tiros

Parte do telhado foi destruído com a troca de tiros

“Ele ficou bastante tempo aqui, mas graças a Deus ele não fez menção de arrebentar a minha porta da cozinha para poder entrar. Eu estava com medo, mas ele não forçou a minha porta. Daqui mesmo ele escapuliu. Eu não sei quem foi porque eu não vi. Eu só escutava as pancadas no muro e eu pedindo a Deus que ele saísse logo para poder me deixar em paz”, lembrou.

O detento, ainda sem identificação, deixou um calção que ele vestia no quintal da aposentada. A peça de roupa que estava sua de sangue causou pavor na moradora Vicença Alves da Silva. “Quando foi de manhã que eu levantei eu vi o calção ali. Quase que eu caio para trás quando eu vi o sangue”, finalizou.

(As informações são do G1MA)

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