Acusado de assassinar ex-prefeito de Imperatriz vai a Júri Popular

Por Luís Pablo Política
 

Des. José Bernardo Rodrigues, relator

A 2ª Câmara Criminal apreciou recurso de dois acusados de envolvimento no assassinato de Renato Cortez Moreira, em outubro de 1993, à época, prefeito de Imperatriz. Geraldo João da Silva e Geraldo Hipólito da Silva recorreram da decisão judicial que determinou seu julgamento pelo Tribunal do Júri.

Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual, o crime aconteceu quando o então prefeito Renato Moreira estava comprando frutas no Mercado Municipal Bom Jesus e foi alvejado com dois tiros disparados por um pistoleiro, que atingiram o peito e o pescoço da vítima.

O crime teria sido motivado por ato do prefeito de retirar vantagens concedidas pela gestão anterior à empresa Transportes Coletivos Imperial, da qual era sócio majoritário Geraldo Hipólito da Silva, passando a tratá-la de forma idêntica às demais. O MPE informou que a empresa era beneficiada em relação a fiscalizações e arrecadações tributárias, possuindo inclusive o monopólio na exploração das linhas de transportes coletivos urbanos de Imperatriz.

O relator do recurso, desembargador José Bernardo Rodrigues, votou pela manutenção do julgamento de Geraldo João da Silva pelo Júri Popular. Quanto a Geraldo Hipólito, a punibilidade foi extinta pela prescrição, pois o acusado já possuía mais de 80 anos de idade quando de sua pronúncia.

O voto foi de acordo com o posicionamento da Procuradoria Geral de Justiça e foi acompanhado pelos desembargadores Raimundo Nonato de Sousa e Maria dos Remédios Buna.

(Com informações do Tribunal de Justiça).

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