Medicamentos e contracheques são encontrados no antigo lixão da fábrica de assalfato

Por Luís Pablo Política
 

Do Idalgo Lacerda

Quem viu não acreditou! No amontoado onde quase tudo não foi incinerado. Eram vários medicamentos e contracheques que foram jogados e encontrados no lixão da antiga fábrica de asfalto, localizada próxima à entrada de Coroatá. Tudo estava ali a vista de todos, no entanto, nenhuma autoridade até o presente momento se manisfestou sobre o caso que foi veiculado, mostrado pela TV Cidade, pois a denúncia anônima, agora requer mais atenção por parte do MPE local.

São medicamentos de uso humano, mas que ainda estão em condições próprias para o consumo, conforme provam as datas de validade impressas em seus cartuchos e embalagens. Contudo, fica comprovado que o despedrdício é inevitável quando se trata do dinheiro enviado pelo Governo Federal que vem para tratar a saúde pública do povo de Coroatá. À prova de tudo isso, é que a população fica ao deus-dará e agonizando nas filas às portas do Hospital HCC e dos Postos de Saúde do Município, que estão praticamente desprovidos de todo aparato e atendimento médico.

Pelo visto, a natureza dos crimes cometidos pelos atuais gestores municipais, mais uma vez vai ficar impune. Logo aqui nada acontece contra atos dessa estirpe quando praticados pelo Prefeito de Coroatá e seus asseclas. A poluição do meio ambiente e o risco de morte das pessoas em reaproveitarem tais medicamentos sem a devida orientação médica já são crimes suficientes para se abrir inquérito policial.

CONTRACHEQUES E A QUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO

Aliado a tudo isso, leva-nos a crer que os contracheques encontrados juntos com os medicamentos são pertencentes aos servidores municipais ligados àquela Secretaria. Somente uma investigação profunda poderá identificar quem mandou dar fim naqueles documentos. A violação do direito de privacidade dos servidores pelo vazamento das informações que constam nos contracheques, vão desde a contratação de empréstimos bancários e a quebra do próprio sigilo bancário, cujos direitos são previstos e assegurados pela Constituição Federal.

Enfim, mais uma vez, o MPE local tem em mãos um prato cheio, montado e servido a frio pelos mestres da corrupção ativa e passiva para ser desbaratado, e que ao mesmo tempo deita e rola dentro dos porões da Prefeitura de Coroatá. Pois, quem mandou fazer o crime, sabia o que estava fazendo. Contudo, quem ateou fogo nas provas quis deixar vestígios propositalmente, para mostrar a sociedade de Coroatá, que não estava praticando tal crime, também insatisfeito. O MPE só não investiga o caso, se não quiser! Portanto, cabe a sociedade cobrar, agora dos Representantes Ministeriais para se saber os nomes de quem mandou fazer a prática criminosa dolosa e o executor do ato criminoso.

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