Congresso abre semana à espera de Demóstenes

Por Luís Pablo Política
 

Congresso em Foco:

Normalmente, a véspera da Páscoa deveria esvaziar a agenda política no Congresso esta semana. Mas o agravamento cada vez maior da situação do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) poderá mudar essa situação.

A cada dia, surgem novas evidências do envolvimento de Demóstenes com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso no presídio de Mossoró (RN) após investigação da Polícia Federal, na Operação Monte Carlo, que apurou sua participação num esquema ilegal de exploração de jogo.

De acordo com a investigação, mais do que amigo de Cachoeira, Demóstenes seria uma espécie de braço político de Cachoeira no Congresso, um lobista e operador parlamentar de suas atividades ilegais. Demóstenes nega as acusações, mas os senadores cobram dele explicações mais detalhadas sobre a relação com Cachoeira, e esperam que ele as dê esta semana, até terça-feira (3).

As primeiras notícias sobre a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que prendeu Cachoeira pela exploração ilegal do jogo de bingo, falavam do relacionamento de Demóstenes com o bicheiro e que Cachoeira dera de presente de casamento para Demóstenes uma cozinha completa importada.

Depois, surgiram informações de que o bicheiro dera de presente ao senador um aparelho de rádio/telefone Nextel para que os dois pudessem conversar sem serem grampeados. Mais tarde, as denúncias já falavam de dinheiro pedido por Demóstenes a Cachoeira. Finalmente, a revista Carta Capital afirmou que o senador ficava com 30% do que era faturado com a exploração ilegal de jogo.

O grau das relações entre o senador e o bicheiro não pára de crescer. Em conversa telefônica de abril de 2011, grampeada pela Polícia Federal e divulgado pela revista Época neste fim de semana, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) pediu a Cachoeira ajuda para que uma agência de publicidade de um amigo conseguisse “entrar” em licitação da Copa realizada em Mato Grosso.

Por conta de todo esse quadro, a avaliação no Senado a essa altura é que a situação de Demóstenes é insustentável. O senador Pedro Simon (PMDB-RS) já prega a sua renúncia.

Na semana passada, o Psol entrou com representação contra o senador no Conselho de Ética, que pode levar à sua cassação. O próprio presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) já comentou que a situação é grave.

Há a possibilidade de que a Executiva Nacional do DEM se reúna na terça (3) para discutir o futuro do senador goiano. Há uma grande chance de que, após a reunião, Demóstenes seja expulso do partido.

Um comentário em “Congresso abre semana à espera de Demóstenes”

  1. PAI FRANCISCO

    Abram as porteiras, PAI FRANCISCO chegou!
    Caboclo, vou mudar um pouco assunto para tratar de outro mais importante, que é MARCELO TAVARES, O LALAU DE TICKETES. È que esse moço se esforça tanto para macular a imagem das pessoas e se diz o único politico honesto do Maranhão, que achei por bem reproduzir, aqui, o post do professor Caio Hostilo, pela credibilidade do mesmo(eu também estranhei a matéria do EMA, domingo sobre o caso)

    Professor Caio Hostilo:http://caiohostilio.com/

    A matéria do Jornal Estado do Maranhão, de hoje (31), além de distorcer informações, deixou de acrescentar fatos importantes e apenas escultou o deputado Marcelo Tavares, deixando de fazer apenas um questionamento para derrubar as argumentações do ex-presidente.

    Primeiramente, não foi o ex-funcioário de seu gabinete que denunciou a mim o desvio dos tickets dos funcionários, mas sim um prefeito e um deputado federal, que conseguiu essas notas fiscais e as cópias das listas feitas pela Senhora Silvana e a Luana Brasil, além de outras denúncias que possuem. O ex-funcionário nem sabia que existia, ficando assustado quando o liguei, conforme consta de minha matéria. Ficando a matéria do EMA pautada na fala do deputado Marcelo Tavares, que quer usar esse artifício como se fosse uma forma de vingança… Ledo engano!!!

    A matéria do EMA erra novamente ao dizer que a denúncia por mim, o Márcio Murilo Pimenta, funcionário nomeado por Marcelo Tavares, teria comprado mercadorias em nome de servidores da Casa… No primeiro parágrafo da minha matéria diz totalmente o contrário e mostra: “Chegaram as minhas mãos várias notas fiscais (abaixo) do Mix Mateus – Mateus Supermercados Ltda, da loja localizada à Av. João Pessoa 244, João Paulo, em nome de Márcio Murilo Pimenta, local de entrega, Av. Luis Eduardo Magalhães Nº 50 – Calhau. Todas com datas do mês de abril de 2009. Na nota fiscal consta o número do telefone 81167633.”

    A versão de Marcelo Tavares ao EMA: Ele classifica a denúncia de mentirosa. “Em primeiro lugar, qualquer pessoa pode comprar com tíquete do Amazon Card. O servidor pode usar, trocar ou até vender o benefício. Isso esvazia a denúncia. Em segundo lugar, as notas estão todas em nome do próprio Márcio Pimenta. A única nota do Amazon Card é equivalente a R$ 139, que poderia ter sido usado por qualquer um. Portanto, nem há o que questionar nesta história”, disse o parlamentar.

    Marcelo Tavares lembrou ainda que Márcio Pimenta não precisaria de determinação para pegar tíquete, “porque era ele próprio quem os distribuía”. Além disso, lembra o parlamentar, o Departamento de Recursos Humanos da Assembleia tinha o controle dos servidores em férias ou licença e informava ao responsável pelos tíquetes, que não poderia preencher os espaços. “Além disso, como, até hoje, nenhum servidor reclamou de que alguém recebeu o tíquete em seu lugar?”, questionou o parlamentar.

    A quem querem enganar? Vou deixar essa matéria até o final de domingo esperando as resposta…

    Deixo aqui ao jornalista autor da materia, ao editor da página e ao editor chefe do EMA, o seguinte questionamento: Por que o Jornal não fez uma simples pergunta ao deputado Marcelo Tavares quando do bate-bola… “Deputado Marcelo Tavares, tanto o Márcio Pintenta quanto a Luana Brasil eram assessores de seu gabinete, por que o Marcelo faria uma compra de R$ 10 mil reias, no nome dele, e mandaria toda a mercadoria para a residência do senhor Manoel Brasil, proprietário da Potiguar e avô da sua outra assessora? Quem sabe fazer o serguinte questionamento ao deputado: ”O senhor poderia dizer se aquela letra da lista é realmente da sua esposa Silvana? Seriam perguntas importantes para enriquecer a matéria!!!

    Ao deputado Marcelo Tavares, por suas respostas ao jornalista, V. Exª dar a entender que o ladrão foi o Márcio Pimenta e quem acobertava os produtos do furto com os Tickets dos funcionários era o Sr Manoel Brasil, dono da Potiguar e da Terra Zoo… Pelo que sei, um empresário sério, honesto e cumpridor de suas obrigações, que teve o azar de sua neta ir trabalhar na Assembléia Legislativa… É isso?

    E desde quando se pode usar tickets de funcionários para outras finalidades, principalmente para fins de doação, sem autorização da Mesa Diretora da Casa? Houve essa autorização ao menos do 1º Secretário da Mesa ou quiçá do 2º?

    Abaixo os cabeçalhos das Notas Fiscais que comprovam que todas foram compradas em nome de Márcio Pimenta e não em nomes de funcionários e que foram entregues no endereço do Sítio do senhor Manoel Brasil, dono da Potiguar e da Terra Zoo, avô da Luana Brasil, ex-assessora de Marcelo Tavares e, hoje, auditora da Assembléia Legislativa, além do cupom fiscal da compra de mercadorias alimentícias para creche no valor de R$ 1.139,90 com Ticket.

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