Parece que a profecia de que só temos amigos quando temos alguma coisa a oferecer está se confirmando para o grupo Sarney. O grupo governista ainda sobrevive embalado pelos últimos suspiros na Assembleia Legislativa, depois de Edinho Lobão (PMDB) ter perdido a disputa para Flávio Dino (PCdoB).

Ao contrário do que se especula, mesmo ainda com maioria na Casa, eles não irão sequer lançar um nome para a disputa da presidência e o Blog do Luis Pablo lhes explica o porquê.

Adriano Sarney, Roberto Costa e Andrea Murad

Muitos deputados agora querem distância de qualquer coisa que se denominar “Sarney” e agora já configuram a formação dos novos blocos para a próxima legislatura.

A lógica é que os aliados da governadora se unissem em torno de uma gigantesca oposição, mas até mesmo os líderes, como César Pires (DEM), já declararam que ficarão em uma posições de neutralidade.

Além de César, outros deputados já “cantaram a mesma pedra”. Fontes ligadas ao Blog revelaram que até mesmo o peemedebista Max Barros já “virou para o outro lado”. Um deputado ligado ao atual governo destacou que não dá pra ser oposição, “que governo é sempre governo”, por mais que não tenha espaço na gestão de Dino.

Ao que parece, o bloco oposicionista contará, até o momento, com apenas três deputados: Roberto Costa e os rebentos Andrea Murad e Adriano Sarney.

Roberto permanecerá por coerência política. Andréa e Adriano, por falta de opção, afinal eles representam, até pelo sobrenome, os resquícios da oligarquia derrotada nas eleições.