Polícia vai deflagrar 2º fase da Operação Jenga para identificar prefeituras do MA

Por Luís Pablo Política
 

A Operação Jenga deflagrada nesta quinta-feira (04) terá continuidade. O superintendente da Seic, delegado Thiago Bardal, informou que a segunda fase será para identificar os agentes públicos e as prefeituras envolvidas no esquema de lavagem de dinheiro em postos de combustíveis.

Após identificadas as prefeituras, segundo Bardal, será feita uma representação contra os prefeitos envolvidos na ação criminosa, que vinha sendo investigada pela Polícia há uma ano. A quadrilha era comandada pelo agiota Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan.

De acordo com as investigações, eram realizados contratos fraudulentos com as prefeituras e, por meio dos postos, era feito o demonstrativo de uma venda maior da que realmente era e, com isso, acontecia a lavagem do dinheiro.

Crimes contra a ordem econômica e tributária, fraude, usura em licitação e lavagem de dinheiro foram cometidos pela quadrilha, que movimentou cerca de R$ 100 milhões oriundos de corrupção em prefeituras maranhenses.

Foram cumpridos mandados de buscas e apreensão em fazendas, imóveis e posto de combustíveis nas cidades de Zé Doca, São Luís, São Jose de Ribamar e Itapecuru-Mirim, que pertence, em sua maioria, ao agiota Pacovan. Também foram apreendidos 60 caminhões que, segundo a polícia, eram dados a Pacovan como garantia da devolução do dinheiro emprestado por ele.

Além de Pacovan e sua esposa, Edna Pereira, foram presos Samia Lima Awad; Thamerson Damasceno Fontenele; Simone Silva Lima; Rafaely de Jesus Souza Carvalho; Creudilene Souza Carvalho; Ilzenir Souza Carvalho; Adriano Almeida Sotero; Geraldo Valdonio Lima da Silva; Lourenço Bastos da Silva Neto; José Etelmar Carvalho Campelo; Renato Lisboa Campos; João Batista Pereira; Kellya Fernanda de Sousa Dualib; Manassés Martins de Sousa; Jean Paulo Carvalho Oliveira; Francisco Xavier Serra Silva. A maioria era utilizado como laranja no esquema.

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