Flávio Dino reforça discurso nacional na abertura dos trabalhos na Assembleia

Por Luís Pablo Política
 
Flávio Dino em discurso na Assembleia

Flávio Dino em discurso na Assembleia

(Com informações de O Estado)

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), usou a mensagem à Assembleia, lida por ele próprio, ontem, durante a reabertura dos trabalhos legislativos, para reforçar um discurso nacionalizado, com foco na imagem que o comunista tenta criar de liderança da esquerda, diante da possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ser preso – após condenação no caso do tríplex do Guarujá – e não ser candidato em outubro.

Desde a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) contra o petista, Dino intensificou sua participação no debate sobre a sucessão para presidente, normalmente defendendo o direito de Lula ser candidato.

Na semana passada, por exemplo, esteve em périplo por São Paulo, onde participou de debates e deu entrevistas a veículos de imprensa ditos progressistas.

Na Assembleia, foi o primeiro a discursar na abertura da sessão legislativa de 2018, e – mesmo tendo dedicado parte da fala para destacar ações de governo – não deixou de comentar o cenário nacional, chamando de “anomalia institucional” o momento por que passa o país desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

“Todos nós acompanhamos que o ano de 2017 no Brasil foi marcado pela persistência do quadro de anomalia institucional que estamos vivendo praticamente há 4 anos”, declarou.

Para o comunista, a crise econômica é também reflexo de crises fiscal e político-institucional.

“Nós tivemos a continuidade da crise econômica com a consequência de uma crise fiscal e a crise política/institucional. No caso da crise fiscal, nós assistimos, muito especialmente, o agravamento da situação financeira dos entes subnacionais. Não foram poucos os estados federados e muito mais ainda municípios que não conseguiram adimplir suas obrigações básicas. Todos os deputados e deputadas que aqui estão são testemunhas vivas de tão dolorosa realidade em que municípios de todos os quadrantes não têm conseguido adimplir os seus serviços básicos”, completou.

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