CBF tem R$ 230 milhões em caixa e lugar de Teixeira é alvo de dirigentes

Por Luís Pablo Brasil / Esporte
 
CBF tem caixa de R$ 230 mi para gastar

CBF tem caixa de R$ 230 mi para gastar

A boa saúde financeira da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pode ser um dos motivos que levaram dirigentes de federações a brigar pela sucessão de Ricardo Teixeira, nessa semana de turbulência no futebol.

O balanço da CBF, a ser publicado nos próximos dias, indica que a entidade tem em caixa R$ 230 milhões para livre uso. O faturamento anual chega a R$ 173 milhões. Entre os bens, constam um avião, um helicóptero e um terreno na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, avaliado em R$ 44 milhões.

Toda essa fartura, segundo alta fonte do futebol, teria provocado a cobiça de alguns dirigentes de federações estaduais que não estão alinhados com Teixeira.

O presidente da CBF, antes de anunciar a sua permanência no comando da entidade, teria detectado um movimento dos cartolas para a sua queda. E até por isso resolveu fazer mistério sobre o seu futuro. Quis ter a certeza de quem estava do seu lado e quem remava contra.

Quando se sentiu fortalecido, com apoio explícito de alguns governadores, deputados, dirigentes de algumas federações e de empresários ligados ao futebol, Teixeira voou para Miami para passar alguns dias com a família.

Diante das denúncias publicadas na imprensa nos últimos dias, que apontam problemas com suas empresas, Teixeira se defendeu com um lacônico comunicado no site oficial da entidade que diz: “O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, bem como todos os membros de sua família, tem sua situação tributário fiscal devidamente regularizada, nada devendo ao fisco federal, estadual e municipal, sendo certo que todos os seus bens e propriedades estão devidamente declarados perante as repartições competentes.”

Apesar do comunicado, segundo fontes do futebol, a Polícia Federal estaria acompanhando os passos do presidente da CBF. Nos próximos dias, os que apoiam Teixeira deverão se manifestar publicamente. Na avaliação de seus aliados, o cartola ganhou força.

(Com informações do Estado de S.Paulo)

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