Cadeias ‘quebram’ no Complexo de Pedrinhas; Choque tenta controlar situação

Por Luís Pablo Polícia
 
Motim no Complexo de Pedrinhas

Motim no Complexo de Pedrinhas

Foi um verdadeiro efeito dominó o motim no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís-MA.

Por volta das 20h (conforme este blog publicou abaixo) foi quebrado primeiro o CDP (Centro de Detenção Provisória), que inclusive há uma forte suspeita de 2 pistolas ponto 40 e um revólver calibre 38.

Após a chegada do Batalhão de Choque, que conseguiu controlar a situação no CDP, as outras cadeias também quebraram: CCPJ (Central de Custódia de Presos de Justiça), PP (Penitenciária de Pedrinhas) e Cadet (Casa de Detenção).

Neste momento (às 00:15), o Choque está tentando controlar o motim nas outras unidades. Informações ao blog dão conta de que alguns presos estão sendo feitos de reféns por outros detentos.

A movimentação é intensa em frente ao Complexo de Pedrinhas. Até agora não há nenhuma informação de morte no presídio.

5 comentários em “Cadeias ‘quebram’ no Complexo de Pedrinhas; Choque tenta controlar situação”

  1. Sebastião Mendes

    A mudança que houve na SEJAP chama-se militarização do sistema disfarçada com discursos mentirosos de ressocialização. Historicamente quem legitimou a tortura foi a igreja católica, pois os ditos ateus eram torturados até dizer que acreditavam em Deus. Entregar a sejap para a igreja católica é um erro que ainda vai custar muitas vidas nas penitenciárias no maranhão, pois quem conhece a rotina dos presídios sabe que são os pastores que convivem mais com os presos e não os padres, ver um padre num presídio é coisa rara. Falar em ressocialização em presídio onde presos vivem em caixas d´agua é uma mentira deslavada, sobretudo quando comandado por uma pessoa que não sabe se faz a missa em bacabal ou acompanha a procissão dos trabalhos da SEJAP. Não bastasse um padre ausente no comando da “ressocialização”, tem como secretário um Delegado que responde a mais de 37 processos por injúria e difamação e quer comandar os presos com mãos de ferro e visão militarizada do sistema, que sai demitindo as pessoas sem analisar o contraditório e a ampla defesa. A verdade é que a SEJAP regrediu, fato que pode ser observado com o índice de homicídios crescendo dentro dos presídios, unidades 3 dias sem agua, preso em caixa d´agua, 3 irmãos mortos num único dia dentro do presídio. Governadora acorde enquanto é tempo, pois seu governo pode ser manchado por um secretário que tem ligações com o irmão de Flavio Dino, uma rebelião pesa muito negativamente num governo que precisa eleger um aliado.

  2. ALLICE GOMES

    Como a Governadora coloca um secretario se o sistema penitenciàrio é contra ele?Isso vai acontecer diaramente.rebeliao,fuga,morte.O sistema nao merece uma confusao dessa.s.tem que trocar urgentementeesse srcretário.Ele ta queima

  3. Sandra Bezerra

    Dão muita moleza pra bandido aqui, por isso que fica essa palhaçada.

    Mata logo os lideres de motim e pronto!depois arruma uma desculpa.
    A sociedade irá agradecer.

  4. Aquiles leite

    Sr. Sebastião Mendes, vejo que você deve ser da turma que estava usufruindo do dinheiro que entrava na SEJAP, pois defende urgentemente a mudança do secretario, que ta moralizando a secretaria que antes era administrada pela empresa VTI, que saia distribuindo dinheiro fácil, para pessoa como você, que não tem compromisso nenhum com nada, a não ser querer ganhar dinheiro fácil, você deve ser um desse corruptos que o secretario expurgou da secretaria, por isso sua revolta, talvez porque hoje você deva ta fazendo o que nunca tinha feito na gestão do ex – secretario, que é trabalhar,rapaz vai procurar pelo menos ser digno de se chamar de gente, em vez de falar do secretario e sua equipe, que estão consertando as imundice que vocês deixaram dentro das unidades.

  5. João Damasceno de Souza

    O Judiciário e o Ministerio Público precisam tomar uma posição urgente e apresentar um plano de ação. O problema não é so do governo. É deles também. Confio no trabalho do Desembargador Fróez que precisa dialogar com os presos com urgencia.

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