Escrivã e investigadora são esfaqueadas dentro da Delegacia de Caxias
A escrivã Loane Maranhão Terr e a investigadora Marilene Moraes foram esfaqueadas no fim da manhã desta quinta-feira (15), na Delegacia de Polícia Civil de Caxias, no Maranhão, segundo informações da Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI). A escrivão não resistiu aos ferimentos e morreu em um hospital local. A investigadora passa bem. O suspeito foi preso minutos depois, próximo ao Terminal Rodoviário da cidade.
Segundo informações da superintendência, o homem (identificação não-informada) foi intimado a prestar depoimento por suspeita de violência doméstica.
No momento em que o depoimento era coletado pela escrivã, ele sacou uma faca de cozinha e esfaqueou a vítima. Ao ouvir os gritos de Loane, a investigadora entrou na sala e também acabou esfaqueada pelo homem.O superintendente Jair Paiva lamentou as mortes e comentou a falta de segurança nas delegacias. “O elemento chega e sem motivo aparatente, sem motivação, e faz uma barbaridade dessa. O que acontece é que era uma faca pequena de cozinha e ele não foi conduzido, não foi preso. Compareceu por causa da intimação, sentou lá e foi prestar depoimento normalmente. Por mais que a polícia já esteja calejada nesse tipo de situação, é difícil porque muitas pessoas alegam constrangimento”,.
15/05/2014 às 16:36
A pessoa estuda, se esforça para passar no concurso e é esfaqueada por esse vagabundo.
15/05/2014 às 22:14
Sabe porque isso aconteceu? Pq os intimados nunca sao revistados. E
pq os investigadores dificilmente acompanham os depoimentos. O escrivão
fica sozinho e desarmado dentro do cartorio. Pq o efetivo de investigadores
é pouco, eles se desdobram entre a rua e a delegacia. Foi por isso que esta escrivã
foi assassinada. Infelizmente esta é a realidade da segurança pública. Nao é nda disso
pintado nas propagandas. Isso poderia ter acontecido comigo. Muito triste e revoltada!!!
15/05/2014 às 22:37
Mais um para ser ressocializado… Até quando vamos insistir nessa utopia de que cadeia ressocializa alguém?
16/05/2014 às 07:54
O Delegado tava o onde mesmo??? É questionável legalmente colher depoimento sem a figura legal do Delegado… Este delegado deve ser daqueles TQQs ou mesmo daqueles que chegam “beeeemm” tarde aos DPs.
16/05/2014 às 11:33
SOU POLICIAL CIVIL, E CONHECIA A COLEGA BRUTALMENTE ASSASSINADA, PORÉM, POR INTERMÉDIO DESTE, SOLICITO A VC QUE RETIRE IMEDIATAMENTE A FOTO DA VÍTIMA NA PEDRA DO NECROTÉRIO, POIS TAL ILUSTRAÇÃO REVOLTA TODA A CATEGORIA, QUE ATUALMENTE ENCONTRA-SE FRAGILIZADA COM MAIS ESTA PERDA. CERTO DE CONTAR COM SUA COMPREENSÃO.
16/05/2014 às 11:47
Essa delegacia não deve ser diferente da DECOP (SÃO LUIS) onde o escrivão fica com o carimbo do delegado e o mesmo até frauda a assinatura do delegado tudo isso com o consentimento dele,é incrível outro dia precisei registrar uma ocorrência para poder o IML liberar o corpo de um conhecido meu, pois o delegado nunca tinha chegado na delegacia ligaram pra ele e o mesmo disse que não sabia que horas iria chegar e autorizou a escrivã a assinar no lugar dele…e ai do escrivã que se recusar fazer isso…( ESSE É O BRASIL) País sem Ordem e Tão Longe do Progresso.
16/05/2014 às 13:42
Absurdo! Que o homem não era um preso, estava apenas cumprindo uma intimação, tendo se dirigido voluntariamente à delegacia e que por essa razão não estava escoltado, até aí tudo bem…mas, por que não fazem revista para entrada de qualquer pessoa em uma delegacia de polícia? Será que é oneroso demais ao Estado deixar um casal de policiais militares – haja vista que entram mulheres e homens – fazendo esse tipo de serviço na entrada? Ou então, por que não colocam detectores de metal ou instalam portas giratórias nas entradas, como nos bancos? Leve-se em consideração que pessoas de todo tipo são intimadas a prestar depoimento…já prestei depoimento uma vez, na condição de testemunha de uma ocorrência e entrei tranquilamente na delegacia de polícia, sem que ninguém ao menos viesse até mim e perguntasse o que eu desejava…poderia tranquilamente entrar armado se quisesse…sugiro que todos os agentes, escrivães, etc não só do Maranhão, mas de todo o Brasil, cruzem seus braços e só voltem ao trabalho quando o Governo lhes oferecer condições decentes de segurança…afinal de contas, dinheiro pra fazer Copa do Mundo e Olimpíadas tem, não é???
19/05/2014 às 20:34
Sabe quem são as pessoas que vão chorar essa morte? Os pais e entes queridos dela. E é só. De agora em diante, só o direito do marginal prevalece. Quanto a vítima, para ela nada além do túmulo. O país está nas mãos de uma corja que precisa ser destituída do poder, à bala. Estamos entregues à uma criminalidade que assola e corrói a sociedade, enquanto assistimos inertes as atrocidades diárias. Aqui em Minas Gerais, um militar foi morto com a própria arma, após tentar defender as vítimas de um crime de roubo, no seu horário de descanso. Era ainda muito jovem. E daqui a pouco, todo mundo esquece e a dor fica para a família das vítimas. Até quando vamos assistir tal espetáculo de roubalheira e pilantragem de braços cruzados?
19/05/2014 às 20:58
Muito plausível seu comentário Célio Roberto. Mas a realidade é que em muitas delegacias faltam até materiais básicos como papel higiênico. Estamos no Brasil.
21/05/2014 às 08:54
DIGNÍSSIMOS, TAMBÉM SOU ESCRIVÃO, E PRIMEIRAMENTE RETIREM A FOTO DA ESCRIVÃ MORTA (APENAS UM PEDIDO), UMA ABSURDA FALTA DE RESPEITO AO POLICIAL; EM SEGUNDO LUGAR, INFORMO QUE DURANTE O PERÍODO EM QUE SOU POLICIAL, PUDE CONSTATAR O COMPORTAMENTO DOS INVESTIGADORES, NÃO TÃO NEM AÍ COM O ESCRIVÃO E COM A SEGURANÇA D DELEGACIA, FICAM PENDURADOS NO TETO OU NAS REDES SOCIAIS, E INFELIZMENTE, OS DELEGADOS NÃO TOMAM PROVIDÊNCIA EM RELAÇÃO AO COMPORTAMENTO ESCRACHADO DOS INVESTIGADORES, NÃO É SÓ A QUESTÃO GOVERNAMENTAL, FALTA GERENCIAMENTO DAS DELEGACIAS POR PARTE DOS DELEGADOS. (RESPEITEM, É MINHA OPINIÃO, OPINIÃO EMBAÇADA EM ANOS DE EXPERIÊNCIA).
21/05/2014 às 12:23
aqui em MG , os delegados estão querendo aumento , estão querendo equiparar seus salarios com o salario dos defensores ….Querem aumento só para eles …. mas eles são os que menos trabalham na polícia civil com raras exceções … na maioria das vezes apenas assinam aquilo que é fruto do trabalho de investigadores e escrivães …. a oitiva de um sujeito perigoso , suspeito de violência doméstica teria que ser acompanhada pelo delegado , que , se estivesse presente , poderia ter evitado esta trajédia…. È lamentável a ” insegurança dos profissionais de segurança ….” .
meus pêsames à família da escrivã ….
23/02/2015 às 09:00
[…] Francisco Alves assassinou a escrivã no dia 15 de maio de 2014. No dia do crime, ele chegou ferir a investigadora Marilena Moraes, que tentou impedir o crime. Relembre o caso aqui. […]