Escrivã e investigadora são esfaqueadas dentro da Delegacia de Caxias

Por Luís Pablo Crime / Polícia
 

G1

Escrivã Loane Maranhão Terr

Escrivã Loane Maranhão Terr

A escrivã Loane Maranhão Terr e a investigadora Marilene Moraes foram esfaqueadas no fim da manhã desta quinta-feira (15), na Delegacia de Polícia Civil de Caxias, no Maranhão, segundo informações da Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI). A escrivão não resistiu aos ferimentos e morreu em um hospital local. A investigadora passa bem. O suspeito foi preso minutos depois, próximo ao Terminal Rodoviário da cidade.

Segundo informações da superintendência, o homem (identificação não-informada) foi intimado a prestar depoimento por suspeita de violência doméstica.

O assassino

O assassino

No momento em que o depoimento era coletado pela escrivã, ele sacou uma faca de cozinha e esfaqueou a vítima. Ao ouvir os gritos de Loane, a investigadora entrou na sala e também acabou esfaqueada pelo homem.

O superintendente Jair Paiva lamentou as mortes e comentou a falta de segurança nas delegacias. “O elemento chega e sem motivo aparatente, sem motivação, e faz uma barbaridade dessa. O que acontece é que era uma faca pequena de cozinha e ele não foi conduzido, não foi preso. Compareceu por causa da intimação, sentou lá e foi prestar depoimento normalmente. Por mais que a polícia já esteja calejada nesse tipo de situação, é difícil porque muitas pessoas alegam constrangimento”,.

Vítima

12 comentários em “Escrivã e investigadora são esfaqueadas dentro da Delegacia de Caxias”

  1. Joaquim

    A pessoa estuda, se esforça para passar no concurso e é esfaqueada por esse vagabundo.

  2. Raquel

    Sabe porque isso aconteceu? Pq os intimados nunca sao revistados. E
    pq os investigadores dificilmente acompanham os depoimentos. O escrivão
    fica sozinho e desarmado dentro do cartorio. Pq o efetivo de investigadores
    é pouco, eles se desdobram entre a rua e a delegacia. Foi por isso que esta escrivã
    foi assassinada. Infelizmente esta é a realidade da segurança pública. Nao é nda disso
    pintado nas propagandas. Isso poderia ter acontecido comigo. Muito triste e revoltada!!!

  3. Andre

    Mais um para ser ressocializado… Até quando vamos insistir nessa utopia de que cadeia ressocializa alguém?

  4. Afondo Nigro

    O Delegado tava o onde mesmo??? É questionável legalmente colher depoimento sem a figura legal do Delegado… Este delegado deve ser daqueles TQQs ou mesmo daqueles que chegam “beeeemm” tarde aos DPs.

  5. lilio junior

    SOU POLICIAL CIVIL, E CONHECIA A COLEGA BRUTALMENTE ASSASSINADA, PORÉM, POR INTERMÉDIO DESTE, SOLICITO A VC QUE RETIRE IMEDIATAMENTE A FOTO DA VÍTIMA NA PEDRA DO NECROTÉRIO, POIS TAL ILUSTRAÇÃO REVOLTA TODA A CATEGORIA, QUE ATUALMENTE ENCONTRA-SE FRAGILIZADA COM MAIS ESTA PERDA. CERTO DE CONTAR COM SUA COMPREENSÃO.

  6. RAIMUNDO DA VACA

    Essa delegacia não deve ser diferente da DECOP (SÃO LUIS) onde o escrivão fica com o carimbo do delegado e o mesmo até frauda a assinatura do delegado tudo isso com o consentimento dele,é incrível outro dia precisei registrar uma ocorrência para poder o IML liberar o corpo de um conhecido meu, pois o delegado nunca tinha chegado na delegacia ligaram pra ele e o mesmo disse que não sabia que horas iria chegar e autorizou a escrivã a assinar no lugar dele…e ai do escrivã que se recusar fazer isso…( ESSE É O BRASIL) País sem Ordem e Tão Longe do Progresso.

  7. Celio Roberto

    Absurdo! Que o homem não era um preso, estava apenas cumprindo uma intimação, tendo se dirigido voluntariamente à delegacia e que por essa razão não estava escoltado, até aí tudo bem…mas, por que não fazem revista para entrada de qualquer pessoa em uma delegacia de polícia? Será que é oneroso demais ao Estado deixar um casal de policiais militares – haja vista que entram mulheres e homens – fazendo esse tipo de serviço na entrada? Ou então, por que não colocam detectores de metal ou instalam portas giratórias nas entradas, como nos bancos? Leve-se em consideração que pessoas de todo tipo são intimadas a prestar depoimento…já prestei depoimento uma vez, na condição de testemunha de uma ocorrência e entrei tranquilamente na delegacia de polícia, sem que ninguém ao menos viesse até mim e perguntasse o que eu desejava…poderia tranquilamente entrar armado se quisesse…sugiro que todos os agentes, escrivães, etc não só do Maranhão, mas de todo o Brasil, cruzem seus braços e só voltem ao trabalho quando o Governo lhes oferecer condições decentes de segurança…afinal de contas, dinheiro pra fazer Copa do Mundo e Olimpíadas tem, não é???

  8. Escrivão MG

    Sabe quem são as pessoas que vão chorar essa morte? Os pais e entes queridos dela. E é só. De agora em diante, só o direito do marginal prevalece. Quanto a vítima, para ela nada além do túmulo. O país está nas mãos de uma corja que precisa ser destituída do poder, à bala. Estamos entregues à uma criminalidade que assola e corrói a sociedade, enquanto assistimos inertes as atrocidades diárias. Aqui em Minas Gerais, um militar foi morto com a própria arma, após tentar defender as vítimas de um crime de roubo, no seu horário de descanso. Era ainda muito jovem. E daqui a pouco, todo mundo esquece e a dor fica para a família das vítimas. Até quando vamos assistir tal espetáculo de roubalheira e pilantragem de braços cruzados?

  9. Marcos Investigador MG

    Muito plausível seu comentário Célio Roberto. Mas a realidade é que em muitas delegacias faltam até materiais básicos como papel higiênico. Estamos no Brasil.

  10. AGNALDO

    DIGNÍSSIMOS, TAMBÉM SOU ESCRIVÃO, E PRIMEIRAMENTE RETIREM A FOTO DA ESCRIVÃ MORTA (APENAS UM PEDIDO), UMA ABSURDA FALTA DE RESPEITO AO POLICIAL; EM SEGUNDO LUGAR, INFORMO QUE DURANTE O PERÍODO EM QUE SOU POLICIAL, PUDE CONSTATAR O COMPORTAMENTO DOS INVESTIGADORES, NÃO TÃO NEM AÍ COM O ESCRIVÃO E COM A SEGURANÇA D DELEGACIA, FICAM PENDURADOS NO TETO OU NAS REDES SOCIAIS, E INFELIZMENTE, OS DELEGADOS NÃO TOMAM PROVIDÊNCIA EM RELAÇÃO AO COMPORTAMENTO ESCRACHADO DOS INVESTIGADORES, NÃO É SÓ A QUESTÃO GOVERNAMENTAL, FALTA GERENCIAMENTO DAS DELEGACIAS POR PARTE DOS DELEGADOS. (RESPEITEM, É MINHA OPINIÃO, OPINIÃO EMBAÇADA EM ANOS DE EXPERIÊNCIA).

  11. sonia barbosa

    aqui em MG , os delegados estão querendo aumento , estão querendo equiparar seus salarios com o salario dos defensores ….Querem aumento só para eles …. mas eles são os que menos trabalham na polícia civil com raras exceções … na maioria das vezes apenas assinam aquilo que é fruto do trabalho de investigadores e escrivães …. a oitiva de um sujeito perigoso , suspeito de violência doméstica teria que ser acompanhada pelo delegado , que , se estivesse presente , poderia ter evitado esta trajédia…. È lamentável a ” insegurança dos profissionais de segurança ….” .
    meus pêsames à família da escrivã ….

  12. Homem que matou escrivã em Caxias fala sobre o crime; veja a entrevista « Luís Pablo | Blog sobre política, com crítica da mídia e informação alternativa

    […] Francisco Alves assassinou a escrivã no dia 15 de maio de 2014. No dia do crime, ele chegou ferir a investigadora Marilena Moraes, que tentou impedir o crime. Relembre o caso aqui. […]

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