“Uma execração pública que fizeram e não havia necessidade”, diz jurista na área criminal sobre Caso James Onda

Por Luís Pablo Polícia
 

James Onda

James Onda

O caso sobre a prisão de James Fernandes Garces, mais conhecido como “James Onda” ou “Rei dos Áudios”, ainda tem gerado grande repercussão nas redes sociais.

A operação deflagra na última sexta-feira, dia 26, por homens da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), foi bastante questionada, inclusive por jurista na área criminal.

O advogado Armando Serejo, em comentário no blog, disse que a ação policial foi uma “execração pública que fizeram com o rapaz [James]” e que “não havia necessidade disso”.

Não só Serejo, como outros advogados questionaram o caso, devido a operação de busca e apreensão, através de denúncia, ter sido frustrada.

Durante a ação, policiais encontraram mais remédio do que anabolizantes, como estava previsto. Foram apenas encontrados dois produtos anabol, que seria de consumo próprio e não de venda, como a polícia informou. Mesmo assim a Senarc mostrou vários remédios – detalhe: para fazer volume, como Anita e Froratil.

Como não conseguiram comprar a venda de anabolizantes, policiais prenderam James Garces por porte ilegal de arma: uma cartucheira que foi encontrada na sua residência.

A prisão James não durou nem 24h. A juíza plantonista, assim que apreciou o processo, determinou logo o alvará de soltura, dizendo que não havia qualquer razão para que ele ficasse na cadeia.

Apreensão feita na casa de James

Apreensão feita na casa de James

3 comentários em ““Uma execração pública que fizeram e não havia necessidade”, diz jurista na área criminal sobre Caso James Onda”

  1. Renato De Aquino

    Eu tambem achei Tanya coisa errada.

  2. Cesar Pontes

    Armando Serejo, jurista ???!!?? KKKKKKKKKKKKKKKKKK… KKKKKKKKKKKKKKK… KKKKKKKKKKKK…
    Rindo até 2048…

  3. Edmundo

    Esses policiais deveriam estar nas ruas procurando bandido que rouba, que mata, que maltrata os cidadãos. Anabolizante compra quem quer. É ilegal a venda, sim, mas estamos em uma época onde tem mil outros problemas nas ruas pra serem resolvidos. Assaltantes por todo canto. Acabei de passar na rua da igreja do São Francisco e olhei, em frente à loja de cartuchos de impressora, um rapaz sacando a arma e dando uma coronhada na cabeça de um pedestre que não tinha um celular bom pra ser roubado. Isso aconteceu agora, quinta-feira, 8:50 da manhã.
    Cadê polícia na área?
    Vão trabalhar nas ruas protegendo a população é que é.

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