Como se não bastasse, a decisão da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) de extrair de Amarante do Maranhão 54% para transformar o município em reserva indígena, agora vem o presidente da Asssembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), com uma lei para acabar de vez com a cidade.

Atendendo aos pedidos do seu grupo político de Grajaú, Melo elaborou a lei 9434 que retira de Amarante grandes povoados.

Com isso, o município vai perder recursos do FUNDEB, SUS e FPM. Veja abaixo como vai ficar a situação de Amarante se o desejo de Arnaldo Melo for concretizado:

A lei 9434 de 11 de agosto de 2011 consolida os limites territoriais de Grajaú, mas usurpa de Amarante do MA uma área de 22.935,40 ha que corresponde a 229,35 km.

Amarante perde localidades como Santa Rita dos Sales, Varjão do Modesto, São Geraldo, assentamentos Belo Monte I e Belo Monte II, centenas de propriedades rurais e cerca de dois mil habitantes, causando impactos na economia de Amarante do MA.

A cidade de Amarante tem sofrido com a demarcação de áreas indigenas em 54% do municíopio e as ameaças de demarcação de mais 21 % do território da cidade, ou seja, serão 75% de reserva indigena dentro do município.

Em audiência com o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, o primeiro-secretário da Mesa Diretora, deputado Hélio Soares, ouvio o compromisso do ministro que as ações das ongs em parceria com o Incra e a Funai não irão prosperar em Amarante.

Como se observa, o presidente da Assembleia Legislativa faz uma política cruel, malvada e eleitoreira para agraciar seus aliados políticos de Grajaú. E pouco importa o que possa acontecer com a população de Amarante.

Talvez se a prefeita de Amarante e seu grupo político tivessem votado em Arnaldo Melo, a coisa seria diferente.