O deputado estadual e candidato a prefeito Wellington do Curso (PP) caiu em contradição ao seu discurso de que é de “origem humilde”, durante entrevista concedida ontem, dia 14, ao jornalista Gilberto Léda.

Ao ser questionado sobre o terreno que responde na Justiça por invasão, localizado na Via Expressa, Wellington disse que o proprietário da área é seu irmão. “A Procuradoria do Estado está movendo uma ação contra mim, quando na realidade quem comprou o terreno foi outra pessoa, que é meu irmão”.

Como assim?! Quer dizer então que o candidato tem um irmão com condições de comprar uma área de 2.040 metros quadrados, que foi toda murada e estava à venda por R$ 6 milhões?

O fato é que para não dizer que o irmão é seu “laranja”, assim como sua mãe e o irmão que aparecem como donas do cursinho, Wellington prefere se contradizer.

E o que é pior: ainda atribui tudo isso a “perseguição” política. Para ele, mostrar para população quem são os candidatos e seus podres, é “perseguir”.

“O que se vê é a perseguição política em virtude da opção popular por minha candidatura”, disse Wellington do Curso, que tenta esconder o que lhe condena.