Uma estudante do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), denunciou, por meio das redes sociais, diversas irregularidades que vêm ocorrendo na instituição de ensino, que foi inaugurada em janeiro pelo governo Flávio Dino e divulgado como um dos grandes avanços da educação estadual.
Localizado no prédio do antigo Marista, o IEMA está com a maioria das obras paralisadas e seus materiais servindo de foco de proliferação de mosquitos. Segundo a estudante, a única obra que segue em curso atrapalha os alunos por ser próxima da sala de aula.
A falta frequente de água e energia já viraram rotina e têm prejudicado o calendário acadêmico, porque as turmas são liberadas antes do horário normal.
Além disso, a mesma escola promovida pelo governo como avanço, conta com salas de aulas alagadas pelas chuvas, bebedouros imundos e turmas que quase no segundo semestre do ano ainda nem iniciaram o ano letivo. Os absurdos atingem também os professores que estão sem receber suas gratificações.
Dentre as denúncias mais graves feitas pela estudante está a de que a instituição não é regularizada e isso os têm impedido de tirar carteira estudantil. “O IEMA É UMA ESCOLA FANTASMA! Nem registrada a escola é, e por isso, somos impedidos de tirar nossa carteira de estudante e obrigados a pagar o preço absurdo da passagem todos os dias”, revelou.
São verdadeiros absurdos que precisam ser urgentemente resolvidos pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectec), que é o órgão responsável pelo IEMA.
Nem aí
O governador do Maranhão não tem pena nem do prédio da escola de onde estudou. Ele parece preferir torrar dinheiro público com viagens de jatinho para defender a presidente Dilma em Brasília, do que investir na Educação do Estado.
Veja os registros da estudante nas fotos abaixo
Bebedouros imundos
Salas alagadas
Obras abandonadas