Confusão na Juventude deixa secretário Carlos Filho irritado

Por Luís Pablo Política
 

Secretário Carlos Filho não se bica com seu adjunto Assis Filho

Secretário Carlos Filho não se bica com seu adjunto Assis Filho

O deputado licenciado e secretário de Juventude, Carlos Filho (PV), tem andado muito irritado.

O secretário tem ficado furioso com o seu adjunto e vereador de Pio XII, Assis Filho, que tem causado um verdadeiro tumulto por onde passa.

Carlos Filho tem recebido inúmeras reclamações de que o adjunto esteja querendo mandar em tudo. Se duvidar, até mais que o secretário.

Assis Filho tem feito algumas ações na pasta, sem o consentimento do secretário. Tem conseguido recursos acima do orçamento da secretaria por meio de seus padrinhos políticos, para organização de evento que tem acabado em confusão.

Para que se tenha ideia, Carlos Filho não tem atendido nem os telefonemas do adjunto.

O secretário, que tem defendido a união entre os grupos de juventude, foi informado que o adjunto tem usado sua pagina na internet para atacar membros de entidade.

Por conta desse ‘stress’, Carlos Filho tem comentado em conversas reservadas que poderá entregar o cargo ao governo e voltar para Assembleia. E isso trará uma grande dor de cabeça para governadora Roseana Sarney, que tenta definir a minirreforma no governo.

Portal iG insinua que morte de Décio Sá pode ter sido tramada pela polícia

 

Paula Miraglia, do iG:

Controle social ameaçado – As mortes da juíza Patrícia Acioli e do jornalista Décio Sá são prova de que suas denúncias e acusações tinham lastro

Jornalista Décio Sá

Jornalista Décio Sá

Há algumas semanas o jornalista Décio Sá foi morto com cinco tiros a queima roupa quando chegava em um restaurante em São Luís (MA). Além de repórter de política do jornal O Estado do Maranhão, Sá mantinha um dos blogs mais acessados do Estado, onde denúncias contra políticos, matadores de aluguel e casos de corrupção eram frequentes. É por isso que a polícia acredita que sua morte foi encomendada.

A morte trágica de Décio não é um caso isolado, ele foi o quarto jornalista morto no Brasil esse ano em cirscustências similares.

Mas lembremos que a imprensa não tem sido o único alvo de ataques dessa natureza. Em 2011, a juíza Patrícia Acioli foi alvejada com 21 tiros, quando chegava em casa, no Rio de Janeiro.

Acioli foi responsável pela condenação de vários policiais corruptos e, na época do crime, estava prestes a julgar um novo caso de corrupção envolvendo policiais. Os 11 suspeitos do crime estão presos e são todos policiais militares.

Também no ano passado, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) teve que deixar o País com a família em razão de ameaças de morte constantes. O deputado foi presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias, na Assembleia Legislativa do Rio. Um dos resultados da CPI em 2008 foi o indiciamento de mais de 200 pessoas entre, policiais militares e civis, bombeiros políticos, e a prisão de boa parte deles. Na época da CPI Freixo, já havia sido intimidado, mas antes de deixar o País, o deputado recebeu sete ameaças de morte.

Juíza Patrícia Acioli

Juíza Patrícia Acioli

Décio Sá foi assassinado com uma pistola.40, arma exclusiva da polícia. Recentemente, a polícia descobriu que os 21 tiros que atingiram Patricia Acioli foram disparados de uma Colt, calibre 45, arma que pertencia ao Exército brasileiro. Os dois crimes ajudam nublar a fronteira entre o legal e o ilegal, entre o poder do Estado e as organizações criminosas.

O controle social exercido por jornalistas, juízes e, alguns casos, políticos, cumpre um papel essencial num contexto como o brasileiro, onde não apenas as instituições são ainda frágeis, mas a corrupção é endêmica. As mortes de Patrícia Acioli e de Décio Sá são prova de que suas denúncias e acusações tinham lastro.

Infelizmente, é justamente a fragilidade e pouca capacidade de fazer valer a lei das nossas instituições que tornam essas pessoas completamente vulneráveis frente ao crime organizado.

Vereador de Caxias que sofreu atentado é transferido para Teresina

Por Luís Pablo Política
 

Do G1MA

O vereador de Caxias, Helton Mesquita (PSC), baleado ontem (2), na porta de casa, foi transferido nesta quinta-feira (3) para um hospital de Teresina, PI, onde será submetido a uma ressonância magnética, para avaliação mais precisa do seu quadro de saúde. De acordo com o diretor do Hospital Geral de Caxias, Jeferson Coutinho, o vereador passa bem, mas a bala que o atingiu ainda estaria alojada na região dos rins e teria atingido também a coluna.

Vereador de Caxias Helton Mesquita

Vereador de Caxias Helton Mesquita

A polícia acredita que o parlamentar tenha sido vítima de tentativa de homicídio quando chegava em casa na noite desta quarta-feira (2). A informação foi confirmada pela Superintendência de Polícia Civil do Interior.

A câmera de segurança da casa do vereador registrou toda a ação, mas as imagens não tem qualidade e o vídeo não foi divulgado à imprensa.

De acordo com informações repassadas por testemunhas, a polícia investiga agora se havia dois homens em uma motocicleta na hora do crime. Não foi informado quantos tiros o vereador teria levado.

Bernardo Bringel é o novo secretário de Planejamento

Por Luís Pablo Política
 
Bernado Bringel no comando da Educação e Planejamento

Bernado Bringel no comando da Educação e Planejamento

Conforme o blog noticiou no início do ano (reveja), o secretário de Educação, João Bernardo Bringel, foi nomeado hoje, 3, como secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão do Estado.

A governadora Roseana Sarney acabou de assinar o ato de nomeação dando posse para Bringel. Ele ficará ocupando as duas funções, até a governadora procurar um novo nome para pasta de Educação.

O secretário Fábio Gondim, que comandava a Secretaria de Planejamento, vai assumir a pasta de Administração.

O ato de nomeação de Bernando Brigel será publicado amanhã, 4, no Diário Oficial do Estado.

Aristides Milhomem é o novo prefeito de Barra do Corda; Nenzim é afastado

Por Luís Pablo Política
 

Nenzim é afastado do cargo de prefeito

Nenzim é afastado do cargo de prefeito

O Tribunal de Justiça do Maranhão, por meio da 2ª Câmara Criminal, condenou hoje o prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Sousa, o Nenzim (PV), a oito anos e três meses de reclusão e o inabilitou a exercer cargo ou função pública pelo prazo de cinco anos.

A justiça determinou o afastamento imediato do prefeito do cargo. A decisão cabe recurso, que foi tomada por maioria de votos.

Nenzim foi condenado por crime de responsabilidade dos prefeitos previsto no artigo 1º, inciso I, do Decreto-Lei nº. 201/67, que define como crime “apropriar-se de bens ou rendas públicas, ou desviá-los em proveito próprio ou alheio”.

De acordo com a ação penal movida pelo Ministério Público estadual – baseada em relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) – o município de Barra do Corda pagou aluguel de casas para dois delegados de polícia e um comandante da PM no município, em administração anterior do prefeito, no ano de 1999.

Os desembargadores Raimundo Nonato de Souza (revisor) e Raimundo Melo, que haviam pedido mais tempo para analisar o processo (pedido de vista), votaram pela condenação, por considerarem que o réu desviou dinheiro público em proveito alheio.

Aristides Milhomem poderá assumir ainda hoje a prefeito

Aristides Milhomem poderá assumir ainda hoje a prefeito

O prefeito afastado também foi denunciado por pagar R$ 55.200,00 por serviços contábeis e R$ 80 mil para contratação de uma orquestra para festejos carnavalescos, procedimentos considerados feitos sem licitação pelo TCE e apontados pelo Ministério Público.

Agora, quem deverá assumir automaticamente o comando da prefeitura de Barra do Corda, ainda hoje, será o vice-prefeito Aristides Milhomem, irmão do deputado estadual Tatá Milhomem.

No ano passado, Aristides se irritou com o fato de Nenzim, seu ex-aliado, ter criticado ele o seu irmão durante a inauguração das novas instalações da Câmara de Vereadores da cidade.

Com retrato falado do assassino, polícia acha melhor não divulgar

Por Luís Pablo Polícia
 

Após unir as descrições feitas pelas testemunhas, a polícia já está com o retrato falado pronto do assassino do jornalista Décio Sá. Mas não pretende divulgar agora. Para os investigadores, o retrato só vai ser divulgado no momento certo.

Polícia acha melhor não divulgar o retrato falado do assassino

Polícia acha melhor não divulgar o retrato falado do assassino

Nos três depoimentos divulgados, uma das testemunhas descreve com detalhes, as características do assassino do jornalista.

Segundo um dos depoentes, o executor tem 1,70m, moreno, cabelo liso e trajava camisa escura e bermuda jeans.

Outra depoente diz que o assassino tem entre 1,70m e 1,75m, cabelo baixo bem aparado, porte físico cheinho, barriga acentuada, idade aparentando entre 27 e 30 anos.

A polícia investiga a morte de ‘Décio Sá’ sob sigilo e acredita que qualquer divulgação possa atrapalhar o andamento do caso.

Contra a CPI da Pistolagem, Roseana manda deputados não assinarem

Por Luís Pablo Política
 

Roseana Sarney é contra a CPI da Pistolagem

Roseana Sarney é contra a CPI da Pistolagem

A governadora Roseana Sarney (PMDB) comunicou ainda a pouco para os lideres do governo na Assembleia Legislativa, que não assinassem a CPI da Pistolagem.

Os líderes do governo estão repassando o recado da governadora para os deputados da base aliada que já assinaram a CPI, para retirar as assinaturas.

Essa é uma clara prova de que Roseana Sarney não está nem aí para o que aconteceu com o jornalista Décio Sá, há quem lhe serviu por longos anos.

Assinaturas da CPI

A bancada do PDT acabou de assinar o pedido de instauração da CPI. Os deputados Graça Paz e Calinhos Amorim.

Com as assinaturas dos dois parlamentares, já são treze. Para que a Comissão Parlamentar de Inquérito seja aprovada resta apenas uma assinatura.

É provável que depois da ordem da governadora, os deputados Tatá Milhomem e Hemetério Weba, que fazem parte da base aliada, não assinem a CPI.

A atitude de Roseana Sarney foi deplorável e os profissionais da imprensa que tem sido vitima desse crime de encomanda repudia. Abaixo as assinaturas:

Onze deputados já assinaram a CPI da Pistolagem

Por Luís Pablo Política
 

Neste momento na Assembleia Legislativa do Maranhão onze deputados já assinaram o pedido de instauração da CPI da Pistolagem.

Plenario da Assembleia do Maranhão

Plenario da Assembleia do Maranhão

A CPI irá apurar crimes de pistolagem cometidos desde 2010 até os dias.

Até agora, já assinaram os deputados André Fufuca, Valéria Macêdo, Otelino Neto, Marcelo Tavares, Zé Carlos, Gardênia Gonçalves, Luciano Leitoa, Elizine Gama, Neto Evangelista e Chico Gomes. O autor da proposta é o deputado Bira do Pindaré (PT).

É preciso de 14 assinaturas para que a CPI seja aprovada. Há uma expectativa de que os deputados Tatá Milhomem (PSD) e Hemetério Weba (PV) assinem o pedido.

Ainda hoje mais informações….

Caso Décio Sá: duas testemunhas desistem de prestar depoimento

 

Após o vazamento na internet dos depoimentos de três testemunhas, duas pessoas que iriam depor hoje, 3, desistiram.

Blogueiro Décio Sá

Blogueiro Décio Sá

Elas comunicaram aos delegados que não vão comparecer na Superitendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC).

Os delegados que fazem parte da comissão que investiga a morte do jornalista Décio Sá, ficaram revoltados com a desistência das duas testemunhas por conta da ampla divulgação dos depoimento que fazaram.

O superintendente de Polícia Civil, delegado Sebastião Uchôa, afirmou que os documentos vazaram da justiça, e que será instaurado inquérito policial na supervisão de crimes funcionais para apurar a responsabilidade criminal e requerer abertura de sindicância à diretoria de fórum, para saber quem permitiu o vazamento de informações que atrapalharam o andamento do caso.

CPI da Pistolagem poderá ser aprovada amanhã

Por Luís Pablo Maranhão
 

A CPI da Pistolagem, que foi anunciada hoje (2) pelo deputado Birá do Pindaré (PT) e que será encaminhada à Mesa Diretora da Casa o pedido de instalação, poderá ser aprovada amanhã (3) pelos parlamentares.

População aguarda uma resposta imediata dos representantes do povo

População aguarda uma resposta imediata dos representantes do povo

A maioria dos deputados disseram ser favoráveis a CPI e afirmaram categoricamente que irão assinar. Poucos parlamentares preferiram não comentar sobre o assunto.

A CPI da Pistolagem é preciso e a sociedade aguarda uma resposta imediata dos representantes do povo. Discutir essa proposta de forma cautelosa só vai fortalecer os crimes de encomanda, que vem crescendo cada vez mais no Maranhão.

Os deputados que amanhã não resolverem assinar a CPI, é porque talvez o ditado de que “ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo”, seja um dos motivos.