Gláucio Alencar e Jece Júnior
O gerente da Caixa Econômica Federal Jece Rodrigues Silva Junior, Gláucio Alencar Pontes Carvalho, a Caixa Econômica Federal e a empresa Menezes e Figueiredo Ltda são alvos de uma ação na Justiça Federal, movida pela empresa PCG Ferreira e seu representante, Paulo César Gama Ferreira.
O empresário ingressou com uma ação anulatória e pedido de indenização por danos morais, envolvendo a venda de um veículo dele, Toyota Hilux SWS RXA4FD, no valor de R$ 425 mil, para Gláucio. O pagamento seria da seguinte forma: R$ 25 mil em espécie e R$ 400 mil por meio de financiamento junto à Caixa.
Na petição inicial, publicada pelo site O Informante, menciona que: “Após o aceite da negociação do veículo, em 19/11/2021 o requerido Gláucio Alencar Pontes Carvalho disse para o Requerente Paulo Cesar Gama Ferreira que o seu gerente da CEF o senhor Jece Rodrigues Silva Junior entraria em contato com mesmo para que fosse a agência da CEF assinar os documentos para liberação dos valores para pagamento do veículo. O Requerente Paulo Cesar Gama Ferreira ao chegar na agência da CEF foi recebido pelo gerente Jece Rodrigues Silva Junior e este colocou um contrato para ele assinar onde constava como comprador do veículo uma empresa chamada MENEZES E FIGUEIREDO LTDA. Ao ser indagado se a empresa MENEZES E FIGUEIREDO LTDA era de propriedade do Gláucio Alencar Pontes Carvalho, o gerente Jece Rodrigues Silva Junior disse ao senhor Paulo Cesar Gama Ferreira que essa empresa era de uma pessoa ligada ao Gláucio Alencar Pontes Carvalho e que este estava sabendo de tudo. Quando o requerente Paulo Cesar Gama Ferreira, na qualidade de vendedor do veículo que estava sendo financiado, foi ler o contrato que estaria assinando, observou que constava sua qualificação como avalista e imediatamente disse ao gerente Jece Rodrigues Silva Junior que não assinaria como avalista, pois ele era o vendedor do carro, como que seria avalista do seu próprio bem? Então o gerente da CEF, senhor Jece Rodrigues Silva Junior, disse para o senhor Paulo Cesar Gama Ferreira ficar despreocupado, que isso era apenas para agilizar o recebimento do valor e que o veículo era a garantia do negócio e que o senhor Paulo Cesar Gama Ferreira não teria nenhum prejuízo. Disse ainda para o senhor Paulo Cesar Gama Ferreira que após o recebimento do valor em sua conta bancária, o carro seria gravado para a CEF e que o mesmo deixaria de ser avalista. Porém, confiando no gerente da CEF, Jece Rodrigues Silva Junior, o requerente senhor Paulo Cesar Gama Ferreira, e querendo receber o valor pela venda do seu veículo, assinou o contrato dentro da agência da CEF, pois entendeu que só receberia o valor do seu veículo se assinasse o contrato conforme estava sendo pedido pelo gerente da CEF, Jece Rodrigues Silva Junior.”
Cita ainda que: “No dia 22/11/2021 o valor total da venda do veículo foi creditado na conta da empresa P C G FERREIRA, primeira Requerente, de propriedade do senhor Paulo Cesar Gama Ferreira e no mesmo dia foi assinado um recibo de compra e venda do carro, inclusive citando o nome do gerente da CEF, Jece Rodrigues Silva Junior. O que chamou a atenção do Requerente Paulo Cesar Gama Ferreira foi que os R$ 425.000,00 (quatrocentos e vinte e cinco mil) foram creditados na conta da sua empresa da seguinte forma: R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) feito por meio de uma Transferência TED e teve como remetente o próprio gerente da CEF senhor Jece Rodrigues Silva Junior e R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) foi uma TED e teve como remetente uma outra empresa estranha ao negócio chamada M A MARTINS EIRELLI. Por toda essa situação, e por entender não ser normal receber valores pela venda do seu veículo da conta de terceiros alheios ao negócio, principalmente receber valores da conta do gerente da CEF, Jece Rodrigues Silva Junior, que foi o responsável em liberar o crédito para a empresa MENEZES E FIGUEIREDO LTDA comprar o veículo e que supostamente era de conhecimento e ligada ao requerido Gláucio Alencar Pontes Carvalho, que foi quem negociou a compra do veículo, o requerente Paulo Cesar Gama Ferreira começou a cobrar do requerido Jece Rodrigues Silva Junior, gerente da CEF, uma solução para tirar seu nome do cargo de avalista, pois entende ter sido induzido a erro e coagido pelo gerente que para receber o valor do seu veículo teria que assinar como avalista do contrato de financiamento. Para piorar ainda mais todo esse problema criado pelos Requeridos, desde o início de 2022 as parcelas do financiamento começaram a atrasar e o nome do requerente Paulo Cesar Gama Ferreira vem constantemente sendo incluído na lista de devedores do SERASA.”
Conforme O Informante, mesmo com todas as provas, Paulo César Gama e a PCG Ferreira desistiram da ação, que foi homologada pelo titular da 13ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Maranhão, José Valterson de Lima.
Jece foi o gerente da Caixa responsável por cuidar dos milhões que o empresário Alessandro Martins recebeu de indenização. O valor acabou sumindo das contas do empresário. O gerente realizava transações bancárias para outras contas, inclusive a dele mesmo. Conforme relatório da Caixa, concedido à Alessandro Martins, em um só dia, Jece desviou mais de R$ 6 milhões do empresário. Gláucio Alencar é um dos acusados de mandar matar o jornalista Décio Sá, executado a tiros em um bar na Avenida Litorânea, em abril de 2012.