Com o forte apoio da mãe Maura Jorge, Rui Neto fortalece alianças para sua pré-candidatura de deputado em 2026

Por Luís Pablo Política
 
Rui Jorge ao lado da mãe, Maura Jorge

Rui Jorge ao lado da mãe, Maura Jorge

O pré-candidato a deputado estadual Rui Jorge Neto, filho da prefeita de Lago da Pedra-MA, Maura Jorge, segue firme no projeto político e consolida apoios importantes para conquistar uma vaga na Assembleia Legislativa do Maranhão, nas eleições do próximo ano.

Rui Neto tem cumprido agenda em vários municípios maranhenses, e por onde passa é bem recepcionado pelas lideranças políticas, apoiadores e pela população local.

Só em Lago da Pedra, onde Maura Jorge tem um alto índice de aprovação, ele pode ter 15 mil votos. E a popularidade e prestígio de Maura são notórios em várias regiões do Estado.

A pré-candidatura do jovem advogado traz firme consigo a base sólida e o exemplo bem sucedido da mãe. Rui Jorge transmite seriedade, responsabilidade e entusiasmo pelo povo.

“A política que aprendi desde cedo é de entrega verdadeira, de proximidade com as pessoas, de companheirismo de verdade, e não só de momento. Quero construir essa trajetória junto dos nossos conterrâneos maranhenses, especialmente, daqueles que tantas vezes sentiram falta de ter um representante próximo”, destacou Rui Jorge.

“Criado com os mesmos valores que me guiaram até aqui: respeito ao próximo independente de quem seja, presença nas comunidades e coragem pra fazer diferente. A política precisa de gente preparada e com compromisso de verdade com o bem comum”, frisou Maura Jorge.

VERGONHA EM PLENO VOO! Flávio Dino é esculhambado por passageira em São Luís: “este avião está contaminado”

Por Luís Pablo Política
 
Dois registros de Flávio Dino: em 2019 como governador e agora como ministro

Dois registros de Flávio Dino: em 2019 como governador e agora como ministro

Em um voo de São Luís rumo a Brasília, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, passou por um episódio de vergonha pública diante de passageiros.

Uma mulher se levantou e, aos gritos, apontou contra ele acusações políticas, chamando-o de “comunista” e questionando: “onde o comunismo deu certo?”. O constrangimento foi tão grande que Dino permaneceu calado, de cabeça baixa, enquanto era repreendido em plena aeronave.

O episódio acontece justamente às vésperas do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro na Primeira Turma do STF, da qual Flávio Dino faz parte.

A cena expõe a crescente rejeição ao ministro, que tem sido duramente criticado por não se declarar impedido de participar do caso, mesmo após ter travado inúmeros embates políticos contra Bolsonaro quando ainda era governador do Maranhão e filiado ao PCdoB.

Dino já protagonizou declarações inflamados contra o ex-presidente. Agora, sentado como juiz da Suprema Corte, ignora o óbvio conflito ético e se mantém na cadeira de julgador de seu antigo adversário político.

Em nota, a assessoria do ministro tentou minimizar a cena no avião, mas ao que parece o constrangimento vivido por Flávio Dino reflete a percepção popular de que sua postura no STF está longe da imparcialidade exigida pela Constituição.

A hostilidade não surgiu do nada: foi consequência direta de suas ações recentes, vistas por muitos como revanchismo político disfarçado de atuação judicial.

Ao final do voo, a passageira foi conduzida pela Polícia Federal em Brasília e pediu que outros passageiros testemunhassem a seu favor: “Cadê o celular de vocês, gente, para ter filmado essa palhaçada aqui, para pegar uma mulher? Parece que vieram pegar o Bolsonaro aqui dentro.”

O silêncio de Flávio durante a cena foi o retrato de um ministro encurralado por sua própria conduta: sem isenção, sem autoridade moral e agora sem respeito público. O vexame em pleno voo se transforma em símbolo da crise ética que marca sua trajetória no STF.

MP investiga loteamento de cargos públicos em Buriticupu

Por Luís Pablo Política
 
Prefeito João Carlos

Prefeito João Carlos

A Promotoria de Justiça de Buriticupu instaurou três procedimentos para investigar possível loteamento de cargos públicos pela prática de nepotismo na Prefeitura de Buriticupu-MA, comandada pelo prefeito João Carlos. A secretária municipal de Comunicação já estava sendo investigada (veja aqui).

Os casos foram denunciados à Ouvidoria do Ministério Público do Maranhão e estão sob responsabilidade do promotor de justiça, Felipe Augusto Rotando.

O primeiro procedimento apura denúncia sobre suposta prática de nepotismo no âmbito da Secretaria Municipal da Mulher de Buriticupu. Conforme a denúncia, a titular da pasta da Mulher, Euzilene Gonçalves Lopes da Silva, nomeou a sobrinha, Juliane de Sousa Assunção, e a nora, Giovanna Moura Vieira, que seria funcionária fantasma, para cargos na administração pública municipal.

O segundo procedimento investiga denúncia de nepotismo envolvendo Jéssica Moura Vieira Lima, esposa do secretário municipal de Agricultura, Pesca, Agropecuária e Abastecimento, Marcos Almeida Lima.

Jéssica foi nomeada para o cargo comissionado de Assessora Especial, lotada no Gabinete do prefeito de Buriticupu. Conforme a denúncia, Jéssica não exerce suas funções no serviço público, atuando em sua loja particular.

O terceiro procedimento investiga suposto esquema de loteamento de cargos públicos, com a prática disseminada e sistemática de nepotismo no âmbito da Prefeitura de Buriticupu.

A denúncia detalha 21 casos envolvendo secretários municipais, vereadores e outras autoridades, incluindo a grave alegação de “servidores fantasmas”. Conforme o MPMA, a análise preliminar dos fatos revela indícios de um esquema sistemático, organizado em núcleos familiares e políticos.

O levantamento apontou que quatro irmãos do secretário municipal de Articulação Política, Valderi Silva Torres, ocupam cargos comissionados. São eles: Edilson Silva Torres, Maria das Graças Lima Torres, Maria dos Remédios Silva Torres e José Almir Silva Torres.

Conforme o MPMA, verifica-se um núcleo familiar concentrado na Administração, com cargos na Semed. Sendo o caso mais grave o de José Almir Silva Torres, apontado como “servidor fantasma” desde 2021, com movimentação suspeita entre a Secretaria de Habitação (então dirigida pelo próprio irmão) e a Secretaria de Educação.

“Esse conjunto de vínculos pode indicar uso da estrutura administrativa para aparelhamento familiar. Além de nepotismo, há indício de lesão ao erário, o que justifica a apuração por dano patrimonial direto”, destacou o promotor de justiça Felipe Augusto Rotondo.

Há casos envolvendo também os secretários municipais de Meio Ambiente, Josias da Silva Costa, e de Habitação, Vera Lucia Santos Costa. A nora deles, Kamila de Sousa Alves, e a irmã do secretário, Jocilda da Silva Costa, são alvos da investigação.

O vereador José Everton Nunes Araújo e o secretário de Segurança, Frank Eron Nunes Araújo, também são investigados. Cidiane Ferreira da Silva Araujo, esposa do vereador, e Eliziete Silva Araujo, esposa do secretário, constam na lista.

A vereadora Sebastiana Sousa Silva tem o nome das duas filhas envolvido na prática de nepotismo: Maria Cheila Silva Sousa e Maria Cleuzineide Silva Sousa. O presidente do SAAE, José Victor de Freitas Costa, tem a esposa, Regiane Silva Rodrigues, e a cunhada, Adelaide Rodrigues dos Santos, nomeadas na administração municipal.

Os outros casos de nepotismo ligados a demais autoridades são: Auriléia Rodrigues da Silva Batista, esposa do Chefe de Gabinete; Cerlijane Lima Verdiano, esposa do vereador Antotnio Leandro Lima do Nascimento; Francisco Martins Cunha, cunhado da deputada Edna Silva; Kelly Ibiapino Sousa, irmã da vereadora Vanusa Ibiapino Sousa Fernandes; Natanael Valero Martins, irmão dos secretários municipais de Indústria e Transparência; Paulo de Melo Sousa, irmão do secretário municipal de Esportes; Jéssica Moura Vieira Lima, esposa do secretário de Agricultura Marcos Almeida Lima; Marcelo Nobre da Silva, irmão do secretário municipal de Cultura, Mateus Nobre da Silva.

A Promotoria de Justiça determinou a expedição de ofício à secretária municipal da Mulher, ao secretário municipal de Agricultura, Pesca, Agropecuária e Abastecimento e à Jéssica Moura Vieira Lima para que, no prazo improrrogável de 10 dias úteis, apresente manifestação por escrito e justificativas pormenorizadas acerca dos fatos narrados na representação.

Também foi determinada expedição de ofício à Prefeitura de Buriticupu, a ser encaminhado à Procuradoria-Geral do Município (PGM) e ao gabinete do prefeito João Carlos, para que, no prazo improrrogável de 10 dias úteis, tomem conhecimento dos fatos e informem as providências administrativas eventualmente adotadas.

A 1ª Promotoria de Justiça de Buriticupu já havia expedido recomendação administrativa ao prefeito de Buriticupu, e extensível a todos os secretários Municipais, advertindo sobre nomeações e contratações que se enquadrassem nas hipóteses de nepotismo, sob pena de configuração de ato de improbidade administrativa.

Ana do Gás não consegue virar a página da derrota e usa a tribuna para criticar prefeita de Santo Antônio dos Lopes

Por Luís Pablo Política
 
Deputada Ana do Gás

Deputada Ana do Gás

A deputada estadual Ana do Gás (PCdoB) voltou a transformar a tribuna da Assembleia Legislativa em palanque político. Em discursos recentes, divulgados em suas redes sociais, a parlamentar atacou duramente a prefeita de Santo Antônio dos Lopes-MA, Cibele Napoleão, e a atual administração municipal.

O tom adotado por Ana do Gás, entretanto, deixa claro que ainda não superou a derrota nas eleições de 2024, quando perdeu para Cibele que contou com o apoio do então prefeito Bigu, que conseguiu fazer sua vice como sucessora.

A parlamentar insiste em usar a tribuna da Casa Assembleia para atacar a gestão municipal, deixando um claro ressentimento pela perda de espaço político. A sua derrota também é o fruto da péssima gestão do marido Eunélio do Gás, que deixou a prefeitura com forte índice de rejeição popular.

Enquanto a deputada tenta manter viva uma narrativa de oposição, a prefeita Cibele Napoleão segue fortalecida politicamente e reforçando a rejeição do clã político ligado a Eunélio, que não conseguiu mais retornar ao poder.

CHAMEM A POLÍCIA! Prefeitos do Maranhão mergulham em propinas com Atas de Registro de Preços

Por Luís Pablo Política
 

Um dos instrumentos mais utilizados para dar celeridade e transparência às compras públicas no Brasil – a Ata de Registro de Preços (ARP) – tem se transformado em um dos maiores esquemas de corrupção em várias prefeituras do Maranhão.

Criada para simplificar a aquisição de bens e serviços pela administração pública, a Ata deveria permitir que gestores comprassem produtos de forma ágil, com preços previamente registrados e sem necessidade de novas licitações a cada contratação. Na prática, contudo, o que se vê é a maior malversação na gestão pública.

O site do Luís Pablo apurou que há “corretores de atas” que oferecem o instrumento a prefeitos e secretários municipais como um produto pronto, já acompanhado de “negociações paralelas” – leia-se, pagamento de propinas.

O esquema começa com a montagem de processos licitatórios que, na origem, já são superfaturados e direcionados para empresas “amigas” do grupo político. Posteriormente, outras prefeituras aderem a essas atas por meio do mecanismo conhecido como “carona”, ampliando a farra e maquiando a irregularidade.

Em resumo, o que deveria gerar economia, planejamento e transparência virou um balcão de negócios onde prefeitos e fornecedores repartem vantagens ilícitas em cima do dinheiro público.

Relatos dão conta de que cada adesão é precedida por negociações de propina, com valores proporcionais ao volume contratado. Os indícios apontam para uma rede organizada, envolvendo empresários, advogados e agentes políticos, caracterizando potencialmente uma organização criminosa.

As irregularidades englobam desde fraudes licitatórias, até superfaturamentos milionários de contratos bancados com verbas federais, atingindo áreas sensíveis como saúde, educação e assistência social.

O uso indevido da Ata de Registro de Preços não é apenas uma falha administrativa – é crime. O artigo 337-L do Código Penal tipifica como fraude em licitação o direcionamento ou manipulação de certames, com penas severas de prisão. Além disso, os envolvidos podem responder por corrupção ativa e passiva, improbidade administrativa e até por formação de quadrilha.

Órgãos de controle como o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) já acompanham denúncias sobre adesões irregulares, má gestão do Sistema de Registro de Preços e contratações sem qualquer justificativa plausível.

A Ata de Registro de Preços virou um verdadeiro balcão de moeda de troca no submundo da política maranhense. A cada adesão irregular, o que se perpetua é o roubo do dinheiro do contribuinte e a corrosão da confiança nas instituições públicas.

Enquanto isso, a pergunta que ecoa entre a população é uma só: até quando a farra das atas vai continuar impune no Maranhão? O Gaeco e Polícia Federal precisam acabam com isso.

Em tempo: o site do Luís Pablo está fazendo o levamento de diversas prefeituras para expor os contratos suspeitos feitos por meio das atas.

Brandão acelera “limpeza” e corta tentáculos de Flávio Dino no governo

Por Luís Pablo Política
 
Ministro Flávio Dino com Elizângela Dutra é Odair José

Ministro Flávio Dino com Elizângela Dutra é Odair José

O governador Carlos Brandão (PSB) intensificou, nos últimos dias, uma verdadeira varredura nos quadros da administração estadual. A “limpeza” é nas impressões digitais do ex-governador e atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino.

A medida, segundo fontes do site do Luís Pablo, tem um objetivo claro: cortar de vez os tentáculos que ainda mantinham Dino informado sobre os bastidores e decisões do governo Brandão.

Há suspeitas de “espiões” que estariam repassando dados estratégicos, que vêm sendo usados pela oposição como munição para desgastar o governo na Assembleia Legislativa.

Ontem, dia 29, duas demissões ganharam destaque no Diário Oficial: Odair José Neves Santos, assessor especial da Secretaria de Educação (Seduc) e Elizângela Dutra Pereira Lucena, que exercia o cargo de assessora sênior na Seduc.

Militante do PCdoB, Odair é também ligado ao deputado federal Márcio Jerry, um dos principais aliados políticos de Flávio Dino. Já Elizângela Dutra é esposa do presidente da Câmara Municipal de Presidente Dutra-MA, Ricardo Lucena. Ambos tiveram na posse de Flávio como ministro do STF.

Os dois casos se somam a uma lista crescente de servidores ligados diretamente ao campo político de Dino que, aos poucos, vão deixando postos estratégicos no Executivo estadual.

Nos corredores do governo, a avaliação é que Brandão enfrenta um problema duplo. De um lado, precisa consolidar sua autoridade e autonomia diante da herança política deixada por Dino. De outro, sente-se pressionado pelas constantes críticas de deputados oposicionistas, que parecem municiados com informações internas sobre falhas, fragilidades ou contradições da gestão.

A chamada “limpeza” do governo gera tensão na classe política. Para os governistas, é apenas uma medida de proteção administrativa e de fortalecimento político do governador, que busca consolidar sua marca própria e evitar ser refém da sombra de seu antecessor.

VÍDEO! Deputada Mical desmonta farsa e escancara fracasso da pré-campanha de Felipe Camarão ao Governo do MA

Por Luís Pablo Política
 
Deputada Mical Damasceno e o vice-governador Felipe Camarão

Deputada Mical Damasceno e o vice-governador Felipe Camarão

A deputada estadual Mical Damasceno usou as redes sociais para criticar o vice-governador Felipe Camarão (PT), que tenta emplacar sua pré-candidatura ao governo do Maranhão sem o apoio do atual governador, Carlos Brandão (PSB).

Em vídeo publicado hoje (30), Mical afirmou que o evento “Diálogos pelo Maranhão”, realizado em Viana-MA, foi um verdadeiro fracasso.

Segundo a parlamentar, o evento foi formada por caravanas de fora da cidade, montadas apenas para criar uma imagem de mobilização popular. Uma verdadeira farsa.

“Chamam de Diálogos pelo Maranhão, mas em Viana foi só encenação. Caravanas de fora, plateia montada e mais uma mentira do vice-governador. Desde os prints, sua pré-candidatura só desidratou. Aqui na minha terra flopou”, disparou a deputada.

Apesar de tentar mostrar força, a pré-candidatura de Felipe Camarão enfrenta dificuldades: rejeição em bases importantes e o fato de estar politicamente isolado, já que Brandão não declarou apoio ao seu projeto.

As críticas de Mical, que é uma das vozes mais atuantes do seguimento evangélico na política, expõem publicamente as fragilidades da movimentação de Camarão e reforçam a percepção de que o evento teria sido mais cenográfico do que espontâneo.

O embate entre a deputada e o vice-governador não é novo. Em outras ocasiões, Camarão já usou declarações ofensivas contra Mical, que foi vítima de palavras sexistas (ato de discriminação e objetificação sexual). Reveja aqui e aqui.

CLIQUE E VEJA:

Ex- deputado Leonardo Sá é condenado por enriquecimento ilícito

Por Luís Pablo Política
 

Leonardo Sá

Leonardo Sá


O Ministério Público Federal (MPF) obteve a condenação do ex-vereador de Pinheiro (MA), Leonardo Sarmento Pires de Sá, por enriquecimento ilícito decorrente do acúmulo ilegal de cargos públicos durante seus anos de mandato, entre 2009 e 2012. A sentença da Justiça Federal ocorreu em ação civil pública por atos de improbidade administrativa, na qual o MPF apontou que o réu recebeu remunerações simultâneas mesmo havendo incompatibilidade de horários entre os cargos, declarada por ele mesmo.

Leonardo de Sá era perito médico previdenciário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) desde 2006, médico do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) a partir de 2008 e, no mesmo ano, foi eleito vereador, com mandato entre 2009 e 2012. Em razão da incompatibilidade de horário entre os cargos de vereador e perito do INSS, o réu requereu licença do cargo federal, com opção de remuneração pela autarquia previdenciária. No entanto, o vereador também solicitou afastamento do IFMA e optou pelo subsídio do mandato, passando, assim, a receber da Câmara Municipal.

A situação se estendeu quando, em outubro de 2011, Leonardo foi nomeado secretário municipal de Meio Ambiente de Pinheiro. Na época, ele comunicou à Câmara seu afastamento do cargo de vereador e optou pelo subsídio de secretário. Porém, deixou de informar ao INSS, que continuou pagando sua remuneração como servidor federal. Documentos juntados ao processo comprovaram que o réu recebeu subsídios como vereador, entre janeiro de 2009 e outubro de 2011, e novamente de abril a julho de 2012, além da remuneração como secretário de outubro de 2011 a março de 2012.

Em sua defesa, o ex-vereador alegou desconhecimento das regras de acumulações de cargo e disse ter agido de boa-fé. Afirmou ainda que devolveu R$ 106,3 mil à Câmara de Pinheiro, mas que a então presidenta da casa legislativa não teria repassado o valor aos cofres do município.

Condenação – A Justiça, no entanto, não aceitou o argumento de desconhecimento e destacou que, já em 2009, o próprio réu havia declarado a incompatibilidade de horários entre os cargos e optado formalmente pela remuneração do INSS. Além disso, a conduta do então vereador se enquadra como ato de improbidade administrativa, que resultou em enriquecimento ilícito.

Assim, o ex-vereador foi condenado a devolver integralmente o valor que recebeu de forma irregular do INSS, além de pagar multa equivalente ao valor do acréscimo patrimonial e ressarcir integralmente o prejuízo causado. Os valores devem atualizados com juros e correção monetária desde a data em que ocorreu o dano. Ainda cabe recurso da sentença.

Mais de 90% da população de Bacuri aprova a gestão de Márcio Hominho

Por Luís Pablo Política
 

Uma pesquisa realizada no mês de agosto pelo Instituto Exata Política & Mercado constatou que 90,62% da população do município de Bacuri-MA aprova a gestão do prefeito Márcio Hominho.

O levantamento entrevistou 352 bacurienses. O resultado reflete o compromisso, dedicação e responsabilidade da gestão municipal com o desenvolvimento do município e o bem-estar da população.

“Esse é o reflexo de um trabalho feito com dedicação, compromisso e muito respeito por cada cidadão. Seguimos juntos, construindo um futuro cada vez melhor para nossa cidade”, disse Márcio Hominho.

Maranhãozinho fica em silêncio no STF em meio a acusação de desvio de emendas

Por Luís Pablo Política
 
Deputado federal Josimar de Maranhãozinho

Deputado federal Josimar de Maranhãozinho

Nesta quinta-feira, dia 28, o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL‑MA), réu em processo no Supremo Tribunal Federal, optou por permanecer em silêncio durante seu interrogatório.

A ação penal envolve outros sete réus, incluindo os deputados Pastor Gil (PL‑MA) e o suplente Bosco Costa (PL‑SE), todos acusados de desvio de emendas parlamentares ao Município de São José do Ribamar (MA).

Segundo a denúncia da Procuradoria‑Geral da República (PGR), o grupo teria exigido R$ 1,66 milhão em propina em troca de liberar quase R$ 7 milhões em emendas ao município. As investigações partiram de um relatório da Polícia Federal que alega pressão por parte dos parlamentares ao então prefeito Eudes Sampaio.

O interrogatório foi conduzido pelo juiz auxiliar Lucas Sales da Costa, da 1ª Turma do STF, sob relatoria do ministro Cristiano Zanin. As defesas tentaram adiar as oitivas sob a alegação de ausência de acesso integral às provas, mas o pedido foi negado: em decisão, o ministro ressaltou que a inclusão de novos elementos probatórios — como um laudo pericial da PF — não impede a continuidade dos atos processuais.

Maranhãozinho, acusado de liderar a organização criminosa, decidiu não responder às perguntas, afirmando que “fará uso do direito constitucional ao silêncio até que haja mais esclarecimento e a gente possa fazer um depoimento mais claro”.

Com as oitivas em andamento, o processo avança em sua fase de instrução, que deverá ser seguida pelas alegações finais da PGR e das defesas. Só depois disso o mérito será julgado pela 1ª Turma do STF.

Josimar Maranhãozinho é figura recorrente em investigações: além deste caso, já foi alvo da Operação Descalabro (2020), que apurou desvios de emendas à Saúde no Maranhão, com apreensão de R$ 2 milhões em espécie.

A denúncia atual baseia-se em conversas de WhatsApp, documentos e depoimentos que associam o deputado à coordenação do envio de emendas e cobrança de parte dos valores por meio de Pacovan – intermediário apontado como operador do esquema.

A defesa em ambos os casos contesta fundamentos da acusação, argumentando que há “presunção de culpabilidade” e falta de provas robustas, o que justificaria o uso do direito ao silêncio e eventual nulidade da denúncia.