Detentos tentam fugir da delegacia em que Júnior Bolinha permanece

Por Luís Pablo Política
 

Blog do Luís Cardoso

Vários presos tentaram fugir da delagacia do 8º Distrito Policial, na Liberdade. Na mesma delegacia encontra-se o empresário José Raimundo Sales, o Júnior Bolinha.

Júnior Bolinha

Júnior Bolinha

Segundo informações da polícia, o envolvido com a morte do jornalista Décio Sá não teria tido participação na tentativa de fuga.

Os presos abriram um buraco na parede e saíram dentro de um supermercado que fica ao lado do distrito. O alarme do estabelecimento disparou quando um dos detentos se chocou contra uma prateleira.

Os policiais correram ao local e capturaram todos os presos, que foram recolhidos para novas celas. O 8º Distrito da Liberdade sempre registrou ocorrência de fugas.

Caso Décio: prisão de Gláucio vira jogo de chantagem

Por Luís Pablo Polícia
 

A prisão do empresario Gláucio Alencar se transformou num grande jogo de chantagem.  Sentindo-se ameaçadas, pessoas relacionadas com a quadrilha de agiotas já começaram a trocar ameaças. O esquema comandado pela quadrilha, envolve gente poderosa em todas as esferas do Poder.

Chantagem é um ato ou prática imoral ou criminosa

Chantagem é um ato ou prática imoral ou criminosa

Para garantir que seus nomes não sejam expostos, os envolvidos, direto ou indiretamente com a quadrilha, já se preparam para tirar da gaveta os velhos dossiês .

As ameaças entre os que estão do lado de fora acontecem em tom áspero do tipo mais comum nesses casos, “se eu me ferrar, ferro com vocês também”.

Gente que trocou favores (grandes favores) agora ameaçam entregar as provas para imprensa, para polícia e para a Justiça, caso alguma coisa vá em suas direções. 

Caso Décio: advogados levarão ao TJ pedido de acesso ao inquérito

Por Luís Pablo Polícia
 

A equipe de advogados que defende Gláucio Alencar e José Raimundo Sales, o “Júnior Bolinha”, entrará com pedido no Tribunal de Justiça para que seja dado acesso total e irrestrito ao processo policial do Caso Décio Sá.

Os advogados aguardarão até segunda-feira, 18, pela liberação dos autos pela polícia, e caso não ocorra, levarão ao tribunal pedido de acesso ao inquérito. Segundo eles, a polícia tem dificultado o trabalho da defesa.

Mandante: Gláucio Alencar

Mandante: Gláucio Alencar

“Ainda não entramos com pedido de habeas corpus por não termos conhecimento do conteúdo do inquérito. O que sabemos até o momento é que a polícia incriminou nossos clientes a partir do depoimento de uma única pessoa, que pode perfeitamente mudar todo o relato”, disse o advogado Armando Serejo, que participa da defesa da dupla junto com o irmão, Benevenuto Serejo.

Após análise do conteúdo do inquérito, os advogados darão início à construção da tese de defesa para pedido de habeas corpus dos dois clientes.

“Teremos que aguardar o processo policial para podermos nos posicionar. Não foi feito pedido de habeas corpus por falta de conteúdo fático probatório para construir a defesa do pedido e juntar ao processo”, explicou Serejo.

Questionado sobre a estratégia da defesa para dissociar Gláucio do crime, uma vez que a polícia afirma ter provas do envolvimento dele como quem teria encomendado o assassinato, Serejo diz ser “prematuro emitir conclusões neste momento”. Segundo ele, sem acesso a todos os depoimentos não há como construir a defesa e desfazer das acusações.

O advogado acusa os delegados de agirem contrários à lei quando não tornam acessíveis os materiais probatórios que possuem para fundamentar as acusações. “Tal cerceamento dificulta nosso trabalho de construção da tese defensária”, reitera.

Mandante: Júnior Bolinha

Mandante: Júnior Bolinha

Serejo insiste que não há como construir provas factíveis contra seus clientes a partir do depoimento de uma única pessoa, que bem poderia alegar ter sido coagida ou negar tudo o que revelou até agora e até dizer que nem conhece as pessoas por ele citadas.

Para ele, a tese policial foi construída de maneira equivocada. No entanto, não soube explicar como Jhonatan de Sousa, acusado de executar Décio, apontou Gláucio como quem teria encomendado o crime e conseguido a quantia de R$ 100 mil, valor cobrado pela execução do jornalista.

Quanto ao patrimônio de Gláucio, que segundo suspeita da polícia, é fruto da prática de agiotagem, o advogado nega e diz que todos os bens são resultados de sua atuação como empresário.

Segundo o advogado, Gláucio atuaria a mais de 10 anos no ramo de construção civil e no fornecimento de merenda escolar a diversas prefeituras. Ele atribui a essa atividade a linha de investigação da polícia que liga o cliente à agiotagem.

“Gláucio trabalha com prefeituras no fornecimento de alimentação. Nada tem a ver com a prática ilegal da qual acusa a polícia”, afirma o advogado.

Gláucio confirma negócios com prefeituras

Durante depoimento na manhã de ontem, desta vez, oficialmente, Gláucio confirmou que emprestava dinheiro a prefeituras e com estas mantinha negócios, mas negou qualquer envolvimento com o crime de assassinato do jornalista.

O depoimento foi prestado ao delegado Jeffrey Furtado, da Delegacia de Homicídios, que ouvirá oficialmente nos próximos dias José de Alencar (pai de Gláucio) e “Junior Bolinha”. A partir destes depoimentos a polícia vai traçar a linha de reconstituição do crime, prevista para a próxima semana.

Jonathan Sousa Silva, acusado de executar o jornalista, foi o primeiro suspeito ouvido oficialmente pela polícia. Ele apontou Gláucio como a pessoa que teria conseguido a quantia de R$ 100 mil pela execução da vítima.

Mais três envolvidos estão sendo procurados e com mandado de prisão temporária já decretada pela justiça.

A polícia procura pelo motociclista parceiro do executor, que estaria no Pará; um outro participante identificado apenas como “Neguinho”; e um terceiro homem, cuja identidade não foi revelada. Estes dois últimos estariam em São Luís, segundo a polícia.

Inquérito sob sigilo

Os autos do processo não foram, em momento algum, negados às equipes de advogados dos presos. O material está disponível para a defesa das partes, afirmou o superintendente de Polícia Civil da Capital (SPCC), delegado Sebastião Uchôa. Para tanto, conforme rege a lei, basta que os advogados façam requerimento oficial do material, explica o delegado.

O superintendente esclarece que há peças do processo que permanecem em segredo de justiça, mas que pode ser feita solicitação dos documentos, assim que for concluído o inquérito.

“Os advogados precisam se habilitar por meio de procuração dos seus clientes autorizando-os a ter acesso aos autos”, disse Uchôa. E enfatizou: “O inquérito ainda não foi concluído e parte dele está sob segredo de Justiça”.

Uchôa reiterou ainda que a polícia conta com a compreensão e sensibilidade da justiça. Segundo ele, não há chances de concessão de habeas corpus aos detidos considerando “as provas robustas e incontestáveis enviadas à justiça pela polícia”.

O delegado diz que pode ser pedida a prorrogação da prisão temporária ou a conversão em preventiva. De outra forma, explica ele, os acusados podem continuar detidos por outros crimes, que podem ser imputados a eles a partir das provas coletadas.

Na lista constam homicídio, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção, agiotagem e crimes contra a ordem financeira, administrativa, economia popular, administração pública e tributária.

As informações são do Imparcial

Manifestação pede que Hernando Macedo seja candidato em Dom Pedro

Por Luís Pablo Política
 

Blog do Marcelo Vieira

Uma manifestação popular realizada ontem em Dom Pedro, pedia que o empresário Hernando Macedo voltasse atrás e retomasse seu projeto de ser candidato a prefeito daquele município. Mesmo liderando as últimas pesquisas de intenção de voto, Hernando resolveu se retirar da disputa para apoiar o engenheiro civil Alberto Costa (PSC).

Hernando Macedo

Hernando Macedo

Segundo apurou o blog, o empresário desistiu após perder apoios importantes, todos cooptados pela prefeita Arlene Costa, entre eles, o do advogado Marco Aurélio, marido da deputada Valéria Macêdo.

Diante das defecções, Hernando não teria coragem de enfrentar uma eleição contra a prefeita sem ter ao seu lado um grupo forte, visto que ele já tentou vencer outras eleições a um custo altíssimo, sem sucesso. Desta vez, ele não estaria disposto a sangrar os recursos da família numa campanha contra a vil máquina municipal controlada por Arlene.

A manifestação reuniu cerca de 1000 pessoas e deve dar novo folego ao projeto do empresário. Na última pesquisa, Hernando liderava com folga, 42 contra 21 pontos (reveja) da prefeita que busca a reeleição.

Hernando é do PC do B e a manifestação popular pedindo sua candidatura foi aclamada por uma grande corrente do município.

Advogado espera soltura de Cachoeira ainda nesta semana

Por Luís Pablo Brasil
 

Do R7

Apesar de ter tido o pedido de liberdade negado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal na tarde deste sábado (16), a defesa do contraventor Carlinhos Cachoeira se mantém otimista quanto à soltura do bicheiro, ainda nesta semana.

De acordo com o advogado Márcio Thomaz Bastos, há dois pedidos de liberdade para serem julgados, um deles em outra turma no Tribunal de Justiça, marcado para esta semana, e outro no Supremo Tribunal Federal, ainda sem data para julgamento.

Preso há 108 dias, o bicheiro aguarda decisões do Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal

Preso há 108 dias, o bicheiro aguarda decisões do Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal

— Nós temos um habeas corpus no Tribunal de Justiça já instruído que será julgado esta semana e entramos com habeas no Supremo também.

O advogado explicou que a decisão de ontem foi de plantão e que já há outro julgamento no mesmo tribunal marcado com previsão de julgamento para esta semana.

— Essa decisão desfavorável [de ontem] foi no plantão. Nós temos um habeas corpus no Tribunal de Justiça já instruído que será julgado essa semana. E nós temos um habeas no Supremo também.

Márcio Thomaz Bastos esclareceu que o pedido de liberdade no Supremo é um recurso a uma decisão desfavorável do Superior Tribunal de Justiça.

– Não tenho ideia de quando será julgado [o habeas corpus que tramita no Supremo], mas ele está sendo distribuído.

A defesa de Cachoeira reiterou que as expectativas de que o cliente seja solto são excelentes.

— Tenho excelente expectativa em relação à próxima semana. A prisão dele não tem mais nenhum sentido.

Os advogados de Carlinhos Cachoeira esperam ainda a retomada do julgamento no TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª região) que analisa a invalidação das escutas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal e que serviram de base para os inquéritos das Operações Monte Carlo e Saint Michel. Caso as escutas sejam consideradas inválidas, Cachoeira seria libertado.

– Em relação à invalidação das escutas telefônicas vamos esperar. Este julgamento deve continuar na segunda-feira.

Habeas corpus em série

Preso há 108 dias, Carlinhos Cachoeira já teve a liberdade autorizada nesta sexta-feira (15) pelo TRF-1. Mas ele não foi solto porque havia dois pedidos diferentes de prisão contra ele: um da Operação Monte Carlo (ao qual ele teve o pedido de liberdade concedido) e outro pedido de prisão da Operação Saint Michel, para o qual o pedido de liberdade foi negado.
A defesa espera agora uma decisão favorável de liberdade ao pedido de prisão da Operação Saint Michel.

Polícia tenta localizar e prender três suspeitos no caso Décio Sá

Por Luís Pablo Polícia
 

Do Imirante

Apesar de ter declarado elucidado o assassinato do jornalista Décio Sá, de 42 anos, com as prisões dos mandantes agiotas, intermediadores e do próprio executor, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Maranhão ainda precisa localizar e prender mais três suspeitos de participação no crime, que estão foragidos. Estes, segundo a Polícia Civil, são o piloto da moto que deu fuga ao assassino e os que apresentaram o matador aos líderes da rede criminosa de agiotagem, desbaratada na madrugada de quarta-feira, 13, durante a Operação Detonando.

O secretário de Segurança, Aluísio Mendes, ao longo da semana, chegou a revelar os nomes de dois dos foragidos, que, assim como os demais, também tiveram prisões temporárias (válidas por 30 dias) decretadas pela juíza Alice Rocha, titular da 1ª Vara do Tribunal de Júri.

“Estamos trabalhando de forma intensa para capturar o homem que pilotava a moto utilizada no crime, que identificamos como Diego; e aquele que de fato apresentou o assassino aos intermediadores, o Neguinho. A identificação do terceiro foragido, porém, vamos manter em sigilo”, disse Mendes.

Mesmo com a cautela da comissão investigadora, o nome do terceiro integrante do bando já havia sido revelado no mesmo dia da operação por alguns investigadores que participaram da ação policial. Trata-se de Balão, que trabalhava como assessor e cobrador nos negócios de agiotagem da quadrilha.

O suspeito, segundo foi informado, seria oriundo do município de Santa Inês, onde, porém, não foi localizado em seu endereço. Ontem, o superintendente de Investigações Criminais, Augusto Barros, disse que o inquérito pode se estender por mais 60 dias. Continue lendo aqui…

Grupos de bumba boi investem milhares de reais a cada São João

Por Luís Pablo Cidade
 

Glaucione Pedrozo / Imparcial

Paetês, brilho e penas. Um espetáculo de cores e danças, mas de muito gasto financeiro também. Hoje em dia, as brincadeiras de bumba-meu-boi são donas de gordos orçamentos, que vão de gastos com canutilhos até o combustível do ônibus. Por temporada, os donos de bumba-meu-boi chegam a desembolsar cerca de R$ 100 mil para colocar a brincadeira na rua.

O fundador do Boi de Morros, José Lobato, revelou que só de material chega a gastar cerca de R$ 60 mil. “Nossa equipe conta com cerca de 160 brincantes. Só de material de indumentária para todos, nós gastamos na faixa de R$ 60 mil, isso sem contar a mão de obra”, disse Lobato.

O dono do Boi de Morros afirmou que é preciso também contratar mão-de-obra especializada para a confecção das fantasias. “Alguns brincantes se dispõem também a ajudar. Aqueles que não confeccionam suas próprias roupas, geralmente pagam para outras pessoas fazerem. Mas, além disso, nós sempre contratamos artesãos especializados para confeccionar outras peças”, afirmou. Lobato relatou que outro gasto que não deve deixar de ser contabilizado é a confecção da carcaça do boi. “Em média nós gastamos cerca de R$4 mil com a carcaça do boi, incluindo o couro e a armação”, revelou.

Lobato contou que todos os brincantes são voluntários e que por isso não recebem remuneração pelas apresentações. “Nossos participantes dançam voluntariamente, mas nós damos todo o suporte necessário, como alimentação e transporte”, disse.

Segundo o proprietário da brincadeira, todos os recursos utilizados são próprios, conseguidos através das apresentações. “Todos os nossos recursos são próprios. Os cachês que nós recebemos são utilizados para cobrir todos esses gastos. Nós não lucramos em nada”, afirmou.

Lobato também disse que o preço dos cachês varia, indo desde apresentações gratuitas até R$10 mil. “O preço do nosso cachê varia muito. Tem apresentações que nem cobramos, como por exemplo quando são para instituições ou comunidades que somos ligados, que temos obrigações de fé. Mas também tem casos que chegamos a cobrar R$ 10 mil. Tudo depende muito”, revelou.

Materiais comprados fora do estado

Em outras brincadeiras a dinâmica financeira é parecida. O Boi de Nina Rodrigues, por exemplo, também tem um alto custo em confecção de fantasias. A dona da brincadeira, Concita Braga, explicou que, muitas vezes, o preço dos materiais também contribui muito para o encarecimento das indumentárias dos brincantes.

Dona do Nina Rodrigues, Concita Braga e a índia Iris Carvalho

Dona do Nina Rodrigues, Concita Braga e a índia Iris Carvalho

Ela afirma que caso os materiais sejam comprados na capital, eles podem chegar a ser até quatro vezes mais caros do que se fossem comprados em outros estados. “O preço dos materiais varia muito, caso sejam comprados aqui ou comprados fora do estado. Aqui em São Luís o custo do material é altíssimo. O quilo de penas, por exemplo, se comprado em São Paulo custa cerca de R$ 400 e, aqui, penas do mesmo tipo custam R$ 2 mil. O mesmo acontece também com os canutilhos, que em São Paulo custam no máximo R$ 40 e aqui são R$120”, afirmou.

Concita Braga revelou que só com materiais para as vestimentas investiu cerca de R$70 mil. “Esse ano não tive condições de viajar para comprar o material fora, então tive que adquirir tudo aqui em São Luís e isso encareceu bastante o orçamento”, disse.

Assim como o proprietário da brincadeira de Morros, a dona do grupo de Nina Rodrigues paga todos os custos com recursos próprios. “Nós não recebemos nenhuma ajuda do governo ou prefeitura. Todo o pagamento que fazemos é fruto do cachê que recebemos nas nossas apresentações e de ajudas de pequenos empresários e amigos. Nenhum empresário grande tem interesse de financiar a brincadeira”, afirmou Concita.

Índia do Boi Nina Rodrigues, Iris Carvalho

Índia do Boi Nina Rodrigues, Iris Carvalho

Em relação à confecção das indumentárias, Concita disse que os próprios brincantes confeccionam suas vestimentas e são remunerados para isso. “Nós oferecemos oficinas de bordado para os nossos brincantes, para que a partir daí eles possam confeccionar as próprias indumentárias. Mas eles são pagos para isso, pois eles já são voluntários como dançarinos e não é justo que trabalhem sem receber”, afirmou a dona da brincadeira.

De acordo com ela, a única peça que é confeccionada fora é a carcaça do boi, que chega a custar R$7,5 mil, incluindo bordado feito na cidade de Axixá, interior do Maranhão, e carcaça.

Concita Braga disse que o preço do cachê da brincadeira fica em torno dos R$3,5 mil, dependendo do local de apresentação. Por dia, podem fazer até três apresentações. “Nós fazemos cerca de três apresentações por dia, mas temos muitos gastos também. Temos dois ônibus que custam R$400 cada (aluguel diário); uma orquestra com 22 integrantes e cachê de R$ 220; despesas do CD; alimentação dos nossos brincantes. São muitos gastos. Às vezes nós saímos de uma temporada para outra, ainda com pequenas dívidas”, finalizou.

Caso Décio: Buchecha brinca com possível prisão

Por Luís Pablo Polícia
 

Do Imirante

Em uma postagem em seu perfil na rede social Facebook, Fábio Aurélio do Lago e Silva, de 32 anos, mais conhecido como Buchecha, escreveu a seguinte legenda para uma foto na qual aparece com mais três amigos: “Se a Federal acha hein??? Não fica um pra contar a história…”, fazendo alusão à Polícia Federal.

Buchecha foi preso suspeito de envolvimento com a quadrilha que planejou e executou a morte do jornalista e blogueiro Décio Sá, assassinado com cinco tiros no dia 23 de abril, em um bar da Avenida Litorânea.

A prisão dele foi realizada em sua casa na Chácara Brasil, no bairro do Turu (reveja o vídeo aqui).

Depoimento do executor de Décio Sá será encaminhado ao Piauí

Por Luís Pablo Polícia
 

Os depoimentos de Jhonatan Sousa Silva – executor do jornalista Décio Sá – e de Valdênio José da Silva – envolvido no assassinato de Fábio Brasil – deverão ser encaminhados amanhã, 17, às autoridades do Piauí.

Delegado Edvan Botelho

Delegado Edvan Botelho

O responsável pelo 6º Distrito Policial do Piuaí, delegado Edvan Botelho, que irá receber os depoimentos, participou das investigações do caso Décio Sá.

O delegado disse que já vinha trabalhando em conjunto com a polícia do Maranhão há alguns meses.

Ele revelou que a polícia do Piauí não tinha chegado a Jhonatan Silva, mas já desconfiava do envolvimento de Valdênio da Silva, que, por duas vezes, foi à Teresina, e na última ameaçou Fábio Brasil de morte.

“Nós não tínhamos chegado a Jhonatan, mas já desconfiávamos do envolvimento do Valdênio. Ele já tinha vindo em Teresina por duas vezes e na última vez ameaçou Fábio Brasil de morte. Por isso, já estávamos o investigando”.

Os depoimentos devem ser enviados por e-mail ao delegado Edvan Botelho até amanhã, prazo para a entrega do inquérito no Maranhão.

O depoimento mais esperado pelas autoridades do Piauí é o do executor do jornalista Décio Sá, que também teria sido contratado pela mesma quadrilha de agiotas do Maranhão para executar Fábio Brasil.

Roseana Sarney participa de reunião com Dilma Rousseff

Por Luís Pablo Política
 

A governadora Roseana Sarney participou nesta sexta-feira (15), em Brasília, de reunião com a presidenta Dilma Rousseff, da qual estiveram presentes os chefes do Executivo de todos os estados do país. No encontro, foi anunciada a criação de uma linha de crédito especial de R$ 20 bilhões para os Estados realizarem investimentos em infraestrutura.

Governadora Roseana Sarney (a esrq.) durante encontro em Brasília

Governadora Roseana Sarney (a esrq.) durante encontro em Brasília

A governadora Roseana afirmou que os recursos assegurados pelo Governo Federal irão ser aplicados pelo Governo do Maranhão em importantes projetos, tanto na capital como no interior do estado. Roseana Sarney estava acompanhada dos secretários de Estado da Fazenda, Cláudio Trinchão; e de Planejamento e Orçamento, João Bernardo Bringel.

Além da linha especial de crédito Pró-Investe, no evento também foram anunciados estímulos às parcerias público-privadas (PPPs) e sinalizada por parte do Governo Federal uma nova etapa do Programa de Ajuste Fiscal. As medidas anunciadas fazem parte de uma ação anti-cíclica para diminuir a exposição do Brasil à crise econômica internacional.

Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, as medidas permitirão a ampliação da capacidade de investimento dos estados num momento em que a economia mundial passa por um período de crise.

Os recursos da linha especial de crédito são do Tesouro Nacional e as liberações serão feitas por intermédio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O governo ainda vai definir na próxima semana os limites de financiamento para cada estado. O prazo limite para contratação dos empréstimos é 31 de janeiro do próximo ano.